Ao contrário de muito dos seus colegas pilotos, Sebastian Vettel é de uma descrição «à prova de bala» em tudo o que diz respeito à sua vida privada. Poucos sabem o que faz fora das pistas, ao contrário de outros pilotos – de que o expoente máximo é Lewis Hamilton, utilizador compulsivo das redes sociais – e a sua companheira e mãe das duas filhas, Hanna Prater, raramente aparece nas pistas. A foto acima é da presença do casal numa gala da FIA.
O episódio mais sintomático foi o recente nascimento da segunda filha, quase em simultâneo com o muito badalado nascimento da filha de Nico Rosberg e de que só se soube… por acaso! Tudo porque uma câmara de televisão apanhou um diálogo entre o presidente da Ferrari e Vettel em que o Marchionne exclamava «Matilda! É a primeira?», a que o alemão respondeu «é a segunda». Assim se soube que Vettel fora pai de novo, ao mesmo tempo que todos os outros pilotos felicitavam Rosberg pela muito falada paternidade…
«O meu modo de vida não tem nada a ver com o do Lewis [Hamilton], mas cada um tem o direito de viver como quer», declarou Vettel ao diário espanhol «El Pais». «Eu sou apenas um desportista. Claro que quando estou na grelha e as bancadas estão cheias de gente com bandeiras da Ferrari e com o meu nome é uma coisa, mas a minha vida privada é outra. Não tem necessariamente de estar ligada ao meu trabalho, é assim que vejo as coisas».
Já no ano passado Vettel explicara o seu ponto de vista numa entrevista ao britânico «The Telegraph», mostrando não haver nenhum secretismo mas apenas uma opção: «Sou apenas um tipo normal, se calhar até um bocado enfadonho», admitia. «O meu trabalho pode não ser normal, mas eu cresci como um tipo normal e é isso que quero ser. O tempo que passo com os meus amigos é limitado e só quero poder dar uma volta com eles, beber um copo e dar umas boas gargalhadas. O que eu mais gostava era de me poder portar como um idiota sem ninguém ligar a isso…».
E, apesar de o dinheiro não ser propriamente um problema, continua a não ter um jacto privado nem planos para construir um museu para os seus troféus. Apenas ser um bom pai, gozar a vida com a família e amigos… e torcer pelo seu clube, o Eintracht Frankfurt. Quanto ao «glamour» que rodeia a F1... deixa-o para os seus colegas que o apreciam!