Há muito que é conhecido o distanciamento (aversão será, talvez, uma palavra forte demais) de Sebastian Vettel em relação às redes sociais, não tendo páginas de Facebook, Twitter ou Instagram. Não é o único mas será dos poucos pilotos de Fórmula 1 que não as utilizam – o seu colega de equipa, Kimi Raikkonen, também não é fã… –, nem mesmo este ano, depois de a Liberty Media ter liberalizado bastante o que os pilotos podem publicar do seu se passa nas pistas, durante os Grandes Prémios.
Mas o alemão não se deixa contagiar pelas redes sociais e deu a sua interessante visão sobre o assunto à cadeia televisiva alemã RTL: «Não consigo compreender a necessidade de estar constantemente a dizer a toda a gente o que estou a fazer, onde estou, com quem estou… Eu não sinto essa necessidade mas, ao mesmo tempo, não critico as pessoas que estão permanentemente a falar sobre si próprias. Talvez eu tenha crescido numa geração mais tímida em ser fotografada…».
Na mesma linha de raciocínio, Vettel diz não compreender o fenómeno das «selfies», apesar de… passar a vida a posar para elas! «As pessoas chegam ao pé de mim, dizem ‘podemos tirar uma fotografia’ e de repente desapareceram!... Já cheguei a perguntar-lhes o que vão fazer com essa fotografia e, frequentemente, a resposta é ‘não faço ideia’».
É verdade que é o «preço da fama», mas Sebastian Vettel trocava de bom grado qualquer «selfie» por… um bom aperto de mão! «Há uns tempos houve alguém que me disse que precisava de tirar uma foto para provar aos seus amigos que tinha estado, de facto, comigo. E eu disse-lhe: ‘Não deves ser um amigo muito confiável se eles não acreditam em ti!’. Tenho de admitir que valorizo muito mais apertar a mão a alguém e depois partilhar a experiência de ter conhecido essa pessoa».