Pascal Wehrlein reconheceu que não tem ainda a experiência suficiente para assumir um lugar de piloto na equipa oficial da Mercedes. Depois do abandono de Nico Rosberg, o seu nome foi um dos falados para preencher o lugar, por estar há vários anos sob contrato com a Mercedes que o tinha colocado na Manor e, este ano, na Sauber.
Numa entrevista ao site Motorsport, Wehrlein contou: «Sabia que era um dos candidatos, mas ficou claro que um ano de experiência não chega. Foi o que o Toto [Wolff] me explicou quando me disse: ‘Achamos que seria melhor teres mais experiência. Um ano não chega. É especialmente no segundo ano que os pilotos fazem maiores progressos’».
O jovem alemão de 22 anos, campeão do DTM em 2015, reconheceu, então: «Penso que a Mercedes quer um piloto já ‘feito’ que esteja nos seus limites. Neste momento não estou nos limites daquilo que poderei fazer, por falta de experiência, isso é óbvio…».
No fundo, Wehrlein tem a noção de que, mesmo tendo sido falado como candidato ao lugar de Rosberg, as suas hipóteses nunca foram muito altas: «Acho que não estive muito perto do lugar… Com um ano de experiência é impossível estar mesmo nos limites e acabamos por cometer vários erros. Com cinco anos de F1, até mais, ainda há erros, mas muito menos do que com apenas uma época».
Notado foi ainda o facto de o piloto alemão ter aparecido nos testes de Barcelona com um autocolante preto a tapar o símbolo da Mercedes que tem, habitualmente, no seu capacete… Mas não foi nenhuma vingança por não ter sido… «o escolhido»! «Foi uma decisão tomada por mim juntamente com o Toto. A Ferrari fornece motores à Sauber, portanto vou trabalhar também com pessoas da Ferrari. E quis evitar que houvesse quaisquer tensões ou problemas», explicou.