É verdade que, nos últimos anos, Marcus Ericsson tem sido olhado como tendo nos seus patrocinadores pessoais o seu principal talento e a razão principal para ter arranjado os lugares na Fórmula 1, primeiro na Caterham e agora na Sauber. A verdade é que, olhando para o que fez na Caterham, onde foi regularmente batido pelo colega de equipa, ou para o que fez nas épocas anteriores em GP2, com vitórias pontuais, é difícil não dar razão a quem o veja apenas como mais um «piloto pagante», com toda a carga pejorativa da expressão.Mas convém olhar para os primórdios da sua carreira para perceber que o alto sueco é, de facto, um piloto talentoso que apenas ainda não se encontrou nesta fase da carreira ao mais alto nível. Além de vários sucessos nos «karts», Ericsson foi para Inglaterra com apenas 16 anos e venceu de imediato o campeonato de Fórmula BMW nesse ano (2007). No ano seguinte foi 5.º na F3 inglesa, sagrando-se campeão de F3 japonesa no ano seguinte, quando também fez a «pole» no G.P. de Macau. Sem talento não se conseguem estas coisas… Mas na sua segunda época, para mais fazendo equipa com um estreante, já terá de mostrar mais qualquer coisa.

Resultados

Títulos: 0 \\ Grandes Prémios: 36 \\ Vitórias: 0 \\ Pódios: 0 \\ Pole positions: 0
Voltas mais rápidas: 0 \\ Pontos: 9