Bastaram algumas palavras do presidente da Ferrari, numa conferência em que falou, acima de tudo, de Fórmula 1, a recordar o passado glorioso da Alfa Romeo para logo surgirem parangonas de que estaria para breve o regresso da lendária marca à disciplina máxima! Uma hipótese que chegou a ser considerada apenas como nome de motor mas que, agora, parece estar definitivamente posta de lado.
Quando a Red Bull procurou a Ferrari para a hipótese de lhe fornecer motores para a próxima temporada, uma das ideias surgidas é que esses motores fossem fornecidos sob a marca Alfa Romeo, ressurgindo assim o nome que dominou o início da Fórmula 1, conseguindo os dois primeiros títulos de pilotos, com Nino Farina (1950) e Juan-Manuel Fangio (1951). Essa parceria seria, contudo, frustrada pela recusa da Scuderia em fornecer motores com as especificações de 2016 à Red Bull.
Mas detenhamo-nos exactamente no que Marchionne disse: «É incrível como a marca Alfa Romeo fica no coração das pessoas. Também por isso estamos a pensar no seu regresso às corridas. É importante que a Alfa Romeo volte às competições…». Foi aqui que soaram as campainhas, ligando esta declaração à Fórmula 1 onde, aliás, a Alfa Romeo já se encontra desde o início deste ano, quando reapareceu na parte de trás da carroçaria dos Ferrari!
Não está, contudo, prevista a entrada da marca de Arese na F1, embora competições não faltem para que a Alfa Romeo regresse às pistas. Começando logo pelo campeonato TCR, aberto a carros de Turismo com motores até dois litros turbo (o Giulietta seria uma boa «arma»), falando-se até numa presença em provas nos Estados Unidos, motorizando um chassis de LMP2 em provas de resistência e ajudando a entrada da marca no complexo mercado norte-americano. Mas F1, para já, nem pensar…