Assim que se soube que um dos temas debatidos pelo Grupo Estratégico da F1 discutiu foi a eventual recuperação do conceito de «carros-cliente», algumas das melhoras equipas do GP2 começaram… a sonhar com o salto para a F1.
A ART, equipa de Nicholas Todt, filho do presidente da FIA, Jean Todt, não escondeu esse desejo, embora avisando que a possibilidade do «carro-cliente» – a equipa poderia comprar um chassis já existente não tendo de construir o seu próprio carro – por si só não é uma porta de acesso à categoria máxima.
«Entrar na F1 é algo que a ART poderá considerar, mas só se fizer sentido para nós, ou seja, com todas as peças do ‘puzzle’ no lugar», referiu Todt que mantém uma relação priveligiada com a McLaren: os carros da ART apareceram em Espanha com a mesma decoração dos McLaren; os seus pilotos são Stoffel Vandoorne (dominou a primeira corrida), já com contrato com a Mclaren, e Nobuhara Matsushita, protegido da Honda; e, tal como a McLaren, também tem accionistas do Bahrain…
Por outro lado, a sua subida à F1 permitiria algo de que a Honda sente imensa falta: uma segunda equipa que lhe permita um mais rápido desenvolvimento dos seus grupos propulsores.