Mesmo sem terem dado tudo por tudo, os Mercedes mostraram com clareza que se preparam para dominar mais um Mundial de Fórmula 1. No conjunto das duas sessões de testes a equipa campeã do Mundo conseguiu cumprir um longo programa em que não só desenvolveu, de forma discreta, a rapidez do seu carro, como esticou ao máximo a sua resistência mecânica.
Os Mercedes parecem – e os adversários reconhecem-no – um largo passo à frente das restantes equipas. Que começam a focar-se na luta… pelo lugar de melhor não-Mercedes. E, aqui, a Williams parece estar muito bem, a Ferrari muito melhor que em 2014 e a Red Bull… temos de acreditar em Ricciardo que se diz muito animado com o potencial do RB11, pois não houve qualquer tentativa de estabelecer um tempo de referência. Vejamos os melhores tempos e o total de voltas cumpridas nos oito dias de testes em Barcelona:
Nico Rosberg (Mercedes), 1.22,792 (451 v.)
Lewis Hamilton (Mercedes), 1.23,022 (325 v.)
Valtteri Bottas (Williams), 1.23,063 (357 v.)
Felipe Massa (Williams), 1.23,262 (348 v.)
Kimi Räikkönen (Ferrari), 1.23,276 (379 v.)
Sebastian Vettel (Ferrari), 1.23,469 (453 v.)
Felipe Nasr (Sauber), 1.24,023 (452 v.)
Romain Grosjean (Lotus), 1.24,067 (302 v.)
Carlos Sainz (Toro Rosso), 1.24,191 (406 v.)
Marcus Ericsson (Sauber), 1.24,276 (411 v.)
Pastor Maldonado (Lotus), 1.24,348 (349 v.)
Max Verstappen (Toro Rosso), 1.24,527 (447 v.)
Daniel Ricciardo (Red Bull), 1.24,574 (402 v.)
Nico Hülkenberg (Force India), 1.24,939 (235 v.)
Sergio Pérez (Force India), 1.25,113 (130 v.)
Kevin Magnussen (McLaren), 1.25,225 (139 v.)
Jenson Button (McLaren), 1.25,327 (183 v.)
Daniil Kvyat (Red Bull), 1.25,947 (375 v.)
Fernando Alonso (McLaren), 1.25,961 (79 v.)
Jolyon Palmer (Lotus), 1,26,280 (77 v.)
Pascal Wehrlein (Mercedes), 1.28,489 (48 v.)
Susie Wolff (Williams), 1.28,906 (86 v.)
Ter os seus dois pilotos no topo da tabela de tempos dos oito dias de testes na pista catalã não é, obviamente, surpreendente. Mas vejamos todas as cruzinhas que a Mercedes pode colocar nos trabalhos que devia ter feito… Rapidez face aos outros? À primeira vista parece haver algum equilíbrio com Williams e Ferrari mas os pilotos da Mercedes foram os mais rápidos com pneus macios, os dez que se lhes seguiram fizeram os tempos com muito mais rápidas borrachas supermacias! Só Ricciardo se limitou a rodar com pneus macios e foi segundo e meio mais lento que os Mercedes…
Resistência mecânica? A Mercedes anunciou ter feito as três sessões de testes da pré-temporada com o mesmo motor, ou seja 6120 km! E só numa tarde houve um alerta com uma falha no sistema de recuperação de energia, quando Hamilton guiava o W06… Equilíbrio do chassis? Houve muito quem se queixasse de degradação das borrachas – Barcelona é pista terrível nesse aspecto – mas os Mercedes faziam séries de voltas muito longas, aparentemente sem problemas, no que foram acompanhados pelo Williams.
Ou seja, tudo o que era para verificar mereceu um «visto» de brilhantismo e a equipa ainda teve tempo para, na última tarde, ensaiar afinações radicalmente diferentes para ver como o W06 se comportava. Portanto, em termos de conhecimento do material que tem entre mãos, também aí a Mercedes está em vantagem… Quer isso dizer que o G.P. da Austrália e o Mundial deste ano já estão entregues? Obviamente que não, mas que a equipa campeã do Mundo parece ter tudo bem encaminhado, disso não há dúvidas!
Os Mercedes parecem – e os adversários reconhecem-no – um largo passo à frente das restantes equipas. Que começam a focar-se na luta… pelo lugar de melhor não-Mercedes. E, aqui, a Williams parece estar muito bem, a Ferrari muito melhor que em 2014 e a Red Bull… temos de acreditar em Ricciardo que se diz muito animado com o potencial do RB11, pois não houve qualquer tentativa de estabelecer um tempo de referência. Vejamos os melhores tempos e o total de voltas cumpridas nos oito dias de testes em Barcelona:
Nico Rosberg (Mercedes), 1.22,792 (451 v.)
Lewis Hamilton (Mercedes), 1.23,022 (325 v.)
Valtteri Bottas (Williams), 1.23,063 (357 v.)
Felipe Massa (Williams), 1.23,262 (348 v.)
Kimi Räikkönen (Ferrari), 1.23,276 (379 v.)
Sebastian Vettel (Ferrari), 1.23,469 (453 v.)
Felipe Nasr (Sauber), 1.24,023 (452 v.)
Romain Grosjean (Lotus), 1.24,067 (302 v.)
Carlos Sainz (Toro Rosso), 1.24,191 (406 v.)
Marcus Ericsson (Sauber), 1.24,276 (411 v.)
Pastor Maldonado (Lotus), 1.24,348 (349 v.)
Max Verstappen (Toro Rosso), 1.24,527 (447 v.)
Daniel Ricciardo (Red Bull), 1.24,574 (402 v.)
Nico Hülkenberg (Force India), 1.24,939 (235 v.)
Sergio Pérez (Force India), 1.25,113 (130 v.)
Kevin Magnussen (McLaren), 1.25,225 (139 v.)
Jenson Button (McLaren), 1.25,327 (183 v.)
Daniil Kvyat (Red Bull), 1.25,947 (375 v.)
Fernando Alonso (McLaren), 1.25,961 (79 v.)
Jolyon Palmer (Lotus), 1,26,280 (77 v.)
Pascal Wehrlein (Mercedes), 1.28,489 (48 v.)
Susie Wolff (Williams), 1.28,906 (86 v.)
Ter os seus dois pilotos no topo da tabela de tempos dos oito dias de testes na pista catalã não é, obviamente, surpreendente. Mas vejamos todas as cruzinhas que a Mercedes pode colocar nos trabalhos que devia ter feito… Rapidez face aos outros? À primeira vista parece haver algum equilíbrio com Williams e Ferrari mas os pilotos da Mercedes foram os mais rápidos com pneus macios, os dez que se lhes seguiram fizeram os tempos com muito mais rápidas borrachas supermacias! Só Ricciardo se limitou a rodar com pneus macios e foi segundo e meio mais lento que os Mercedes…
Resistência mecânica? A Mercedes anunciou ter feito as três sessões de testes da pré-temporada com o mesmo motor, ou seja 6120 km! E só numa tarde houve um alerta com uma falha no sistema de recuperação de energia, quando Hamilton guiava o W06… Equilíbrio do chassis? Houve muito quem se queixasse de degradação das borrachas – Barcelona é pista terrível nesse aspecto – mas os Mercedes faziam séries de voltas muito longas, aparentemente sem problemas, no que foram acompanhados pelo Williams.
Ou seja, tudo o que era para verificar mereceu um «visto» de brilhantismo e a equipa ainda teve tempo para, na última tarde, ensaiar afinações radicalmente diferentes para ver como o W06 se comportava. Portanto, em termos de conhecimento do material que tem entre mãos, também aí a Mercedes está em vantagem… Quer isso dizer que o G.P. da Austrália e o Mundial deste ano já estão entregues? Obviamente que não, mas que a equipa campeã do Mundo parece ter tudo bem encaminhado, disso não há dúvidas!