Terminada a primeira sessão de testes pré-temporada, interessa, mais que saber quem foi mais rápido, perceber quem teve menos problemas e conseguiu rodar com maior regularidade. Porque, em Jerez de la Frontera, o objectivo era construir uma boa base de trabalho (leia-se um carro que não desse problemas) para, então agora, a partir dos testes de Barcelona, se poder começar a desenvolver a rapidez dos novos monolugares.
A estratégia da Mercedes foi exemplar nesse aspecto, deixando aos outros a «despesa» de brilhar no cronómetro e optando por acumular quilómetros. «O nosso nível de fiabilidade foi impressionante esta semana», salientou Hamilton que foi o único a ter um pequeno problema, no seu primeiro dia, com o sistema hidráulico. A Mercedes foi, assim, a equipa que mais quilómetros fez… de muito longe, como se pode ver nesta tabela do total dos quatro dias:
1 – Mercedes, 516 v. (2282,8 km)
2 – Sauber, 381 v. (1685,5 km)
3 – Toro Rosso, 352 v. (1557,2 km)
4 – Ferrari, 345 v. (1526,3 km)
5 – Williams, 278 v. (1229,9 km)
6 – Lotus, 191 v. (844,9 km)
7 – Red Bull, 165 v. (729,9 km)
8 – McLaren, 79 v. (349,5 km)
Ou seja, a Mercedes andou 6,5 vezes mais que a McLaren e mais do triplo da Red Bull, o que mostra bem os apuros em que estas equipas se encontram em termos de fiabilidade, mesmo se as situações não são comparáveis: a Red Bull perdeu um dia inteiro de treinos quando Kvyat partiu a asa dianteira logo na volta de saída das «boxes»…
Se contabilizarmos por grupos propulsores, podemos comparar os três que transitaram do ano passado: o Mercedes V6 Hybrid fez 985 voltas (mas com três equipas, Mercedes, Williams e Lotus), o Ferrari V6 cumpriu 726 voltas (Ferrari e Sauber), enquanto o Renault V6 Energy se ficou pelas 514 voltas (Toro Rosso e Red Bull). O novo motor Honda desiludiu e não conseguiu mais que 79 voltas.
Embora nesta altura – e em especial na pista de Jerez que nem é visitada pelo Mundial – os tempos não sejam de grande importância, tendo ficado claro que os Mercedes nunca rodaram em condições de tentarem obter boas marcas, aqui ficam os melhores «cronos» de cada pilotos:
1 – Raikkonen (Ferrari), 1.20,841
2 – Vettel (Ferrari), 1.20,984
3 – Nasr (Sauber), 1.21,545
4 – Rosberg (Mercedes), 1.21,982
5 – Ericsson (Sauber), 1.22,019
6 – Hamilton (Mercedes), 1.22,172
7 – Massa (Williams), 1.22,275
8 – Bottas (Williams), 1.22,319
9 – Verstappen (Toro Rosso), 1.22,553
10 – Maldonado (Lotus), 1.22,713
11 – Sainz (Toro Rosso), 1.23,187
12 – Ricciardo (Red Bull), 1.23,338
13 – Grosjean (Lotus), 1.23,802
14 – Kvyat (Red Bull), 1.23,975
15 – Button (McLaren), 1.27,660
16 – Alonso (McLaren), 1.35,553
Ou seja, ficou demonstrado que a Ferrari tem, no SF15-T, uma boa base de trabalho, embora haja detalhes ainda a perceber: por exemplo, Raikkonen foi o mais rápido mas fez o tempo com pneus macios, enquanto Vettel não ficou longe rodando com pneus médios. Mas ambos se disseram encantados com os progressos. «Os tempos não contam muito, o essencial é que rodámos bastante e sem problemas», destacou Raikkonen.
A Sauber mostrou-se aparentemente competente, se bem que os tempos obtidos tenham sido sempre em condições de qualificação (depósito quase vazio e pneus macios), mas o C34 funcionou como um relógio! Os pilotos da Williams concordaram que o FW37 já é melhor que o carro do ano passado, enquanto na Lotus, depois do atraso inicial, o E23 Hybrid começa a parecer um enorme salto qualitativo em relação ao carro de 2014 (também não era difícil…).
A Red Bull desiludiu, em especial por se ter debatido de novo com pequenos problemas com o motor Renault que, curiosamente, não afectaram a escuderia «irmã» Toro Rosso que permitiu aos estreantes Sainz e Verstappen rodarem bastante e com apreciável consistência. Por fim, a McLaren/Honda pode dizer que tem tudo sob controlo, mas ter rodado tão pouco e tão devagar não pode sossegar ninguém… E os próximos testes são já dentro de 14 dias!
A estratégia da Mercedes foi exemplar nesse aspecto, deixando aos outros a «despesa» de brilhar no cronómetro e optando por acumular quilómetros. «O nosso nível de fiabilidade foi impressionante esta semana», salientou Hamilton que foi o único a ter um pequeno problema, no seu primeiro dia, com o sistema hidráulico. A Mercedes foi, assim, a equipa que mais quilómetros fez… de muito longe, como se pode ver nesta tabela do total dos quatro dias:
1 – Mercedes, 516 v. (2282,8 km)
2 – Sauber, 381 v. (1685,5 km)
3 – Toro Rosso, 352 v. (1557,2 km)
4 – Ferrari, 345 v. (1526,3 km)
5 – Williams, 278 v. (1229,9 km)
6 – Lotus, 191 v. (844,9 km)
7 – Red Bull, 165 v. (729,9 km)
8 – McLaren, 79 v. (349,5 km)
Ou seja, a Mercedes andou 6,5 vezes mais que a McLaren e mais do triplo da Red Bull, o que mostra bem os apuros em que estas equipas se encontram em termos de fiabilidade, mesmo se as situações não são comparáveis: a Red Bull perdeu um dia inteiro de treinos quando Kvyat partiu a asa dianteira logo na volta de saída das «boxes»…
Se contabilizarmos por grupos propulsores, podemos comparar os três que transitaram do ano passado: o Mercedes V6 Hybrid fez 985 voltas (mas com três equipas, Mercedes, Williams e Lotus), o Ferrari V6 cumpriu 726 voltas (Ferrari e Sauber), enquanto o Renault V6 Energy se ficou pelas 514 voltas (Toro Rosso e Red Bull). O novo motor Honda desiludiu e não conseguiu mais que 79 voltas.
Embora nesta altura – e em especial na pista de Jerez que nem é visitada pelo Mundial – os tempos não sejam de grande importância, tendo ficado claro que os Mercedes nunca rodaram em condições de tentarem obter boas marcas, aqui ficam os melhores «cronos» de cada pilotos:
1 – Raikkonen (Ferrari), 1.20,841
2 – Vettel (Ferrari), 1.20,984
3 – Nasr (Sauber), 1.21,545
4 – Rosberg (Mercedes), 1.21,982
5 – Ericsson (Sauber), 1.22,019
6 – Hamilton (Mercedes), 1.22,172
7 – Massa (Williams), 1.22,275
8 – Bottas (Williams), 1.22,319
9 – Verstappen (Toro Rosso), 1.22,553
10 – Maldonado (Lotus), 1.22,713
11 – Sainz (Toro Rosso), 1.23,187
12 – Ricciardo (Red Bull), 1.23,338
13 – Grosjean (Lotus), 1.23,802
14 – Kvyat (Red Bull), 1.23,975
15 – Button (McLaren), 1.27,660
16 – Alonso (McLaren), 1.35,553
Ou seja, ficou demonstrado que a Ferrari tem, no SF15-T, uma boa base de trabalho, embora haja detalhes ainda a perceber: por exemplo, Raikkonen foi o mais rápido mas fez o tempo com pneus macios, enquanto Vettel não ficou longe rodando com pneus médios. Mas ambos se disseram encantados com os progressos. «Os tempos não contam muito, o essencial é que rodámos bastante e sem problemas», destacou Raikkonen.
A Sauber mostrou-se aparentemente competente, se bem que os tempos obtidos tenham sido sempre em condições de qualificação (depósito quase vazio e pneus macios), mas o C34 funcionou como um relógio! Os pilotos da Williams concordaram que o FW37 já é melhor que o carro do ano passado, enquanto na Lotus, depois do atraso inicial, o E23 Hybrid começa a parecer um enorme salto qualitativo em relação ao carro de 2014 (também não era difícil…).
A Red Bull desiludiu, em especial por se ter debatido de novo com pequenos problemas com o motor Renault que, curiosamente, não afectaram a escuderia «irmã» Toro Rosso que permitiu aos estreantes Sainz e Verstappen rodarem bastante e com apreciável consistência. Por fim, a McLaren/Honda pode dizer que tem tudo sob controlo, mas ter rodado tão pouco e tão devagar não pode sossegar ninguém… E os próximos testes são já dentro de 14 dias!