O Azerbaijão já confirmou que a sua estreia no Mundial de Fórmula 1, com a realização do G.P. da Europa, nas ruas da capital Baku, está garantida, apesar da situação económica delicada em que a queda abrupta do preço do petróleo tem vindo a colocar o país. «A desvalorização da nossa moeda não terá qualquer impacto na organização da primeira corrida de F1 no Azerbaijão», referiu um porta-voz do circuito urbano de Baku.
E aquele responsável explicou as razões para a confiança na concretização da prova: «Quando o financiamento do G.P. da Europa foi aprovado foi calculado em dólares americanos, portanto o orçamento alocado ao Grande Prémio não será modificado». Tirando o facto de ser preciso mais moeda local para comprar o mesmo volume de dólares…
Que não será tão pequeno quanto isso, segundo uma inconfidência de Sticchi Damiani, responsável das negociações com Bernie Ecclestone para a renovação do contrato com a pista de Monza que poderá estar para breve. O italiano revelou que o Azerbaijão irá pagar à FOM de Bernie Ecclestone 150 milhões de dólares (cerca de 138 milhões de euros) para receber a F1 entre 2016 e 2018. Ou seja, 46 milhões de euros por ano!
Da próxima vez que se interrogar porque não regressa a Fórmula 1 a Portugal, recorde-se desta notícia e já terá aqui uma parte (muito) importante da resposta…