Um forte grupo financeiro chinês poderá estar na liderança das negociações pela tomada de controlo dos direitos da Fórmula 1, na compra da maioria das acções detidas pela CVC, segundo está a adiantar a «Sky News»! Um negócio que poderá avançar nas próximas semanas – recentemente Bernie Ecclestone adiantou que deveria ser ainda este ano –, com o China Media Capital (CMC) a propor um investimento na ordem dos 1,3 mil milhões de euros!
Este grupo de empresas chinesas ligadas à Comunicação Social estará a reunir-se em torno da já conhecida oferta por parte do milionário norte-americano Stephen Ross – dono da equipa de futebol americano, Miami Dolphins – que, no entanto, só deverá investir cerca de 440 milhões de euros. Este consórcio estará a planear solicitar a Ecclestone um período de 90 dias de negociações exclusivas para tentar chegar a um acordo para a aquisição de uma parte significativa ou da totalidade dos 35% que a CVC possui dos direitos comerciais da F1, sendo por isso a accionista maioritária.
Daquele consórcio parece, entretanto, ter-se afastado o Qatar Sport Investment (proprietário do clube Paris Saint-Germain) que chegou a ser dado como o parceiro preferencial de Stephen Ross. Por outro lado, falta saber se Donald McKenzie, o homem forte da CVC, estará na disposição de vender todas as acções ou se pretenderá manter uma pequena parte. Uma coisa que parece certa é que, mesmo que o negócio vá em frente, Ecclestone, de 84 anos, deverá manter-se à frente dos destinos da F1!
Por fim, o consórcio que pretende «atacar» o controlo da F1 – e, ainda segundo a «Sky News», «duplicar os lucros da F1»… – debate-se ainda com um problema: por muito choruda que seja aquela verba… ainda não chega, terão de ser encontrados mais 1,75 mil milhões de euros. Ou seja, arranjar mais parceiros verdadeiramente fortes, ou optar pela contracção de dívida para conseguir avançar com o negócio. Estima-se que, actualmente, a Fórmula 1 esteja avaliada em algo como 7,5 mil milhões de euros!
Segundo informa a «Sky News», a CMC é um dos grupos chineses de «media» apostados em avultados investimentos para uma rápida expansão a nível global, onde se encontram também a Fosun e a Wanda. Há poucos meses foi revelada uma parceria com a Warner Bros para o estúdio de Hollywood produzir filmes falados em chinês para distribuição global…