Voltemos, por uma última vez, à inesperada decoração camuflada com que o Red Bull RB11 apareceu em Jerez de la Frontera, com as declaradas intenções de dificultar a análise dos detalhes aerodinâmicos da carroçaria, mas também de servir como manobra de «marketing», plenamente conseguida diga-se, para se levar a falar da equipa. Esta não foi, contudo, a primeira vez que uma equipa se apresenta nos testes pré-temporada com uma decoração diferente da que usará nos Grandes Prémios. A Williams, aliás, é useira e vezeira nessa estratégia, ainda no ano passado fez os testes com o carro todo pintado de azul, só apresentando a decoração com o patrocínio da Martini já na Austrália.
Além do RB11, recordamos aqui quatro outros carros (e muitos outros havia) que tiveram decorações marcantes nos testes pré-temporada. Começando pela McLaren que, por duas vezes, na preparação das épocas de 1998 e de 2006 (na foto, com Pedro de la Rosa), regressou às cores originais com que o seu fundador, Bruce McLaren, decorava os seus carros, pintando os monolugares num vistoso cor-de-laranja. Chegou, aliás, a falar-se que a equipa poderia adoptar essa cor para o MP4/30 deste ano o que, pelos vistos, não se confirma.
Quando regressou à F1 enquanto construtor, a Renault apresentou-se nos testes com um monolugar de visual minimalista, como se vê na terceira foto, apenas em amarelo e branco. Nas provas haveria de estrear a decoração em tons de azul e amarelo que ficaria célebre com os dois títulos conquistados por Fernando Alonso, em 2005 e 2006.
A decoração do Williams que aparece na quarta foto tem uma outra história, já que não se trata propriamente dos habituais testes pré-temporada. Na verdade é uma sessão de ensaios realizada na pista hoje conhecida por Red Bull Ring, na Áustria, com Jörg Müller ao volante, durante o ano de 1999, numa altura em que a BMW testava a fundo o seu novo motor de Fórmula 1 que iria estrear no ano seguinte, precisamente a motorizar os Williams. Para isso usou esta bonita decoração às riscas que, depois, se tornaria num monolugar branco com zonas em azul escuro.
Por fim, de regresso à Red Bull e ao início da história desta escuderia, pouco depois de comprada a Jaguar para servir de fundação. A primeira decoração experimentada para os monolugares da Red Bull, quando começaram a testar no final de 2004, imitava as próprias latinhas da bebida energética. O «marketing», contudo, achou que a ideia não funcionava muito bem e, no primeiro Grande Prémio, os carros tripulados por David Coulthard e Christian Klien já apareceram com a decoração em azul escuro como ainda hoje conhecemos.
Além do RB11, recordamos aqui quatro outros carros (e muitos outros havia) que tiveram decorações marcantes nos testes pré-temporada. Começando pela McLaren que, por duas vezes, na preparação das épocas de 1998 e de 2006 (na foto, com Pedro de la Rosa), regressou às cores originais com que o seu fundador, Bruce McLaren, decorava os seus carros, pintando os monolugares num vistoso cor-de-laranja. Chegou, aliás, a falar-se que a equipa poderia adoptar essa cor para o MP4/30 deste ano o que, pelos vistos, não se confirma.
Quando regressou à F1 enquanto construtor, a Renault apresentou-se nos testes com um monolugar de visual minimalista, como se vê na terceira foto, apenas em amarelo e branco. Nas provas haveria de estrear a decoração em tons de azul e amarelo que ficaria célebre com os dois títulos conquistados por Fernando Alonso, em 2005 e 2006.
A decoração do Williams que aparece na quarta foto tem uma outra história, já que não se trata propriamente dos habituais testes pré-temporada. Na verdade é uma sessão de ensaios realizada na pista hoje conhecida por Red Bull Ring, na Áustria, com Jörg Müller ao volante, durante o ano de 1999, numa altura em que a BMW testava a fundo o seu novo motor de Fórmula 1 que iria estrear no ano seguinte, precisamente a motorizar os Williams. Para isso usou esta bonita decoração às riscas que, depois, se tornaria num monolugar branco com zonas em azul escuro.
Por fim, de regresso à Red Bull e ao início da história desta escuderia, pouco depois de comprada a Jaguar para servir de fundação. A primeira decoração experimentada para os monolugares da Red Bull, quando começaram a testar no final de 2004, imitava as próprias latinhas da bebida energética. O «marketing», contudo, achou que a ideia não funcionava muito bem e, no primeiro Grande Prémio, os carros tripulados por David Coulthard e Christian Klien já apareceram com a decoração em azul escuro como ainda hoje conhecemos.