As nuvens negras que pairavam sobre a continuação do G.P. dos Estados Unidos em Austin podem ter-se dissipado um pouco, após a revista «Forbes» ter revelado uma carta da antiga directora de Finanças do estado do Texas em que esta confirma a obrigação contratual de entregar a verba necessária à organização da corrida de F1 até ao ano de 2021.
Recorde-se que o pagamento devido pela organização da corrida norte-americana à Formula One Management estava em atraso, tendo Bernie Ecclestone concedido um adiamento para a regularização da dívida. Isso fez com que o G.P. dos Estados Unidos aparecesse no calendário do Mundial de 2016 em situação provisória, dependente de aprovação posterior. Por outro lado, a corrida deste ano – marcada por tempo inclemente com violentas tempestades, mais a concorrência do regressado G.P. do México – revelou-se autêntico desastre financeiro para os seus promotores…
Pouco depois, receberam a notícia de que o estado do Texas pretendia cortar a ajuda financeira anual com que se comprometera o que, pura e simplesmente, inviabilizava a corrida no Circuit of the Americas! No entanto, cedo Ecclestone se manifestou convicto de que a F1 voltaria à espectacular pista de Austin.
Agora, segundo a carta revelada pela «Forbes», Susan Combs afirma que os «requisitos do contrato de promoção da corrida de Fórmula 1 no Circuit of the Americas implicam que desde 2013 e até 2021 se devem transferir 25 milhões de dólares [cerca de 23 milhões de euros] no dia 31 de Julho anterior a cada corrida». Ou seja, uma clarificação de que os promotores da prova têm, de facto, direito à verba de que necessitam para garantirem que Austin continuará a receber o G.P. dos Estados Unidos.