Para Barcelona a FIA tinha sido muito clara, queria que os espectadores tivessem mais facilidade em identificar os pilotos que guiavam determinado carro. Para isso obrigavam as equipas a colocar os números na frente de forma mais visíveis, com dimensões específicas e com a obrigatoriedade de serem contrastantes, a que se juntava uma identificação na lateral, com o nome e/ou o número igualmente bem visível. Isto sob pena de a equipa ser impedida de correr!
Por isso faz uma certa confusão como a Force India foi autorizada a participar, já que os seus carros que sempre foram dos mais difíceis de distinguir – entre si, obviamente, porque aquele rosa é inconfundível! – continuam bem «disfarçados»: os números estão maiores mas num rosa mais escuro, não cumprindo a exigência de contraste. E, de lado, estão de novo os números numa dimensão reduzida e num ponto da carroçaria com pouco destaque, pois a «barbatana» está toda ocupada com patrocinadores…
Enquanto Ferrari e Red Bull optaram por colocar apenas os números dos seus pilotos de forma bem visível – com destaque para a solução da Scuderia, em especial à frente, mas também atrás, à frente da nova dupla asa em T que Raikkonen experimentou –, a Mercedes arranjou forma de juntar número, nome (abreviatura) e bandeira no extremo da «barbatana»! Outras equipas optaram apenas pela abreviatura dos nomes na «barbatana» ou na lateral do «cockpit», logo por trás do piloto (McLaren) ou até nas paredes das asas traseiras (Williams).
Alguns pilotos mostraram ainda capacetes com o número em evidência, como supostamente obriga um dos artigos do código desportivo. Carlos Sainz mostrou o seu capacete, com o n.º 55 bem visível, tanto no topo como na parte de trás. Mostramos aqui as várias soluções adoptadas para que a identificação dos pilotos por parte dos espectadores seja mais rápida. De qualquer forma mantém-se o outro detalhe das câmaras de TV, por cima da entrada de ar para o motor, serem preta num dos carros e amarela ou com faixas amarelas no outro.