Estes são, a partir de agora, os homens fortes da Fórmula 1, depois de confirmada a compra total da Delta Topco pela Liberty Media e que implicou o… «emprateleiramento» de Bernie Ecclestone num cargo honorífico e de consultor. Na foto, da esquerda para a direita, temos Sean Bratches, director para a parte comercial, Chase Carey, presidente executivo do novo Formula One Group, e Ross Brawn que será o director para a parte desportiva e técnica.
Confirmam-se, assim, os nomes que temos vindo a avançar, com a entrada de Bratches – que anteriormente foi responsável pelo crescimento da cadeia televisiva desportiva ESPN – para lidar com tudo o que é o lado comercial da F1. E a efectivação de Ross Brawn que, depois de alguns meses como consultor da Liberty Media, assume um papel efectivo na definição dos futuros caminhos da F1.
Bernie Ecclestone teve de se afastar da liderança da F1, mas ficará com um cargo honorífico e como consultor do Formula One Group. «Estou orgulhoso de tudo o que fiz nestes últimos 40 anos e de tudo o que consegui fazer com a Fórmula 1», declarou «Mr. E», o homem que transformou umas corridas de automóveis num desporto global gerador de milhões!
«A F1 tem um gigantesco potencial com muitas oportunidades ainda por explorar», declarou o novo patrão, Chase Carey. «Gostei de ouvir dos fãs, equipas, FIA, promotores e patrocinadores as suas ideias e expectativas para este desporto e, agora, queremos trabalhar para melhorar a experiência dos Grandes Prémios e acrescentar novas dimensões a este desporto».
Quanto a Ross Brawn, depois de três anos retirado… a pescar salmão (o seu «hobby» favorito), regressa à Fórmula 1 pela porta grande: «É fantástico estar de volta à F1. Gostei de trabalhar como consultor da Liberty Media nestes últimos meses e estou entusiasmado por poder contribuir para a evolução do desporto. Temos uma oportunidade única de trabalhar em conjunto com as equipas e os promotores por uma F1 melhor para eles mas, acima de tudo, para os fãs!».
A nova empresa que controla a Fórmula 1 está avaliada em 8 mil milhões de dólares, embora esta compra tenha sido feita através de uma complexa engenharia financeira que apenas envolve o pagamento de 700 milhões em dinheiro «vivo», sendo o resto através de trocas de participações e emissões de acções, com a entrada de novos accionistas, nomeadamente diversos fundos de investimento. Ao que se sabe, até agora, as equipas terão recusado tornar-se accionistas do Formula One Group, por não lhes ser garantido qualquer papel nas tomadas de decisão.