Quanto custou, para as equipas que têm de pagar os motores que usam, a passagem dos V8 atmosféricos para os V6 híbridos turbo, no início do Mundial de 2014? Segundo o director financeiro da Williams, Alan Kinch, o aumento foi brutal e explica o impacto sofrido por várias equipas, nomeadamente a própria Williams que «fechou» 2014 com perdas de 47 milhões de euros antes de impostos…
«Os nossos gastos cresceram em 27,5 milhões de euros por três razões, mas a principal das quais foi o aumento dos gastos ligados ao fornecimento do grupo propulsor», revelou Kinch ao britânico «The Independent», reportando-se à época em que trocaram os motores Renault pelos Mercedes.
«Em resumo, a passagem dos V8 atmosféricos para os novos V6 turbo híbridos teve como consequência essencial a duplicação dos custos relativos à utilização do motor, o que nos prejudicou bastante», concluiu.
Eis a explicação para os maus momentos que as equipas mais pequenas têm estado a passar, com dificuldades em manter-se à tona da água em termos financeiros… Mas as «grandes» continuam a nem deixar levar o corte e controlo das despesas para a mesa das reuniões…