A decisão do Grupo Estratégico da F1 de encomendar estudos para que, a partir de 2017, os motores dos F1 passem a debitar mais de 1000 cv, embora mantendo as mecânicas actuais, foi bem recebida inicialmente, mas começa agora a levantar algumas questões. Nomeadamente por parte da Renault que coloca em causa os custos que as modificações necessárias implicarão, numa fase em que a ideia é controlar os gastos…
O director geral da Renault Sport F1, Cyril Abiteboul, não recusa a ideia dos 1000 cv, mas foi já avisando que esse aumento de potência traz um incremente de custos associado: «Antes de mais, entendamo-nos bem, adoraria ver os pilotos de F1 a ‘domar’ motores de 1000 cv. Mas isso vai ter custos adicionais e pergunto-me quem estará disposto a suportá-los. Porque isso exigirá alterações profundas, nomeadamente no débito de combustível, o que altera muito as regras do jogo».
«Essa opção exigirá que redesenhemos elementos internos do motor térmico V6, bem como as dimensões das baterias e dos sistemas de recuperação de energia», acrescenta Abiteboul que conclui: «É inevitável, pois, que os orçamentos aumentem de forma considerável».
A Ferrari chegou a adiantar um regresso aos motor V8, com 2,2 litros de cilindrada e turbo para atingir os tais 1000 cv, mas a proposta foi recusada, já que tanto Mercedes como Renault insistem na manutenção das actuais mecânicas. A solução passa, assim, por aumentar ou até liberalizar o fluxo de combustível – actualmente limitado a 100 kg/h –, devendo a Comissão de F1 pronunciar-se sobre uma proposta no próximo dia 18 de Fevereiro.
O director geral da Renault Sport F1, Cyril Abiteboul, não recusa a ideia dos 1000 cv, mas foi já avisando que esse aumento de potência traz um incremente de custos associado: «Antes de mais, entendamo-nos bem, adoraria ver os pilotos de F1 a ‘domar’ motores de 1000 cv. Mas isso vai ter custos adicionais e pergunto-me quem estará disposto a suportá-los. Porque isso exigirá alterações profundas, nomeadamente no débito de combustível, o que altera muito as regras do jogo».
«Essa opção exigirá que redesenhemos elementos internos do motor térmico V6, bem como as dimensões das baterias e dos sistemas de recuperação de energia», acrescenta Abiteboul que conclui: «É inevitável, pois, que os orçamentos aumentem de forma considerável».
A Ferrari chegou a adiantar um regresso aos motor V8, com 2,2 litros de cilindrada e turbo para atingir os tais 1000 cv, mas a proposta foi recusada, já que tanto Mercedes como Renault insistem na manutenção das actuais mecânicas. A solução passa, assim, por aumentar ou até liberalizar o fluxo de combustível – actualmente limitado a 100 kg/h –, devendo a Comissão de F1 pronunciar-se sobre uma proposta no próximo dia 18 de Fevereiro.