A passagem directa do Canadá para o Azerbaijão, em fins-de-semana consecutivos e sem qualquer tempo para uma passagem pelas bases, pode deixar algumas escuderias numa situação limite em termos de peças de substituição. Em especial as que tiveram acidentes mais «feios» em Montreal, como foram os casos da Williams (Massa, na sexta-feira) e da Renault (Magnussen, no sábado).
A equipa francesa, por exemplo, «reza» para que nenhum dos seus pilotos tenha qualquer «encontro imediato» mais forte com os «rails» da pista de Baku, pois chegou ao Azerbaijão sem qualquer chassis de substituição. Não só por causa do acidente de Magnussen no Canadá mas também pelo de Palmer no Mónaco… Ou seja, se um deles bater forte durante os treinos do G.P. da Europa, dificilmente conseguirá tomar parte na corrida, o que não deixará de ser uma limitação sempre presente no subconsciente dos pilotos.
Mas não é só a Renault que está «curta» em termos de peças de substituição. «Espero ter um fim-de-semana livre de incidentes e acidentes porque não tenho muitas peças disponíveis para trocar», admitiu Felipe Massa. O brasileiro da Williams bateu forte no primeiro treino livre do G.P. do Canadá, depois de o DRS não ter fechado quando travou para a primeira curva, e teve de correr com um carro com especificações diferentes das usadas pelo colega de equipa, Valtteri Bottas que conseguiu o primeiro pódio do ano para a equipa.