Quando Ayrton Senna saiu da Lotus para a McLaren, conta-se que o responsável técnico não se despediu dele por não o conseguir olhar nos olhos. E que apenas lhe terá escrito uma carta pedindo-lhe desculpa por, em três anos, não ter conseguido projectar um carro que estivesse ao nível do seu talento como piloto… Esse engenheiro era Gerard Ducarouge e faleceu ontem, aos 73 anos.
Ducarouge fez, contudo, os Lotus/Renault com que Senna obteve as primeiras vitórias, começando em Portugal-1985, com o 97T, a que juntou o triunfo na Bélgica. Com os 98T e 99T (este com motor Honda) desenhados por Ducarouge, Senna obteve mais quatro vitórias, antes de passar para a McLaren, onde conquistaria três títulos mundiais. A mágoa de nunca ter proporcionado ao brasileiro um carro que lhe permitisse exprimir todo o seu talento foi mágoa que o francês carregou para sempre…
O projectista francês começou por trabalhar na Matra, sendo responsável pelos carros que marcaram uma era nas 24 Horas de Le Mans, com três vitórias entre 1972 e 74. Participou na criação da equipa Ligier, projectando talvez os melhores carros da equipa francesa, com destaque para os JS11 e JS17 que conseguiram vitórias em 1979 e 1981, respectivamente. Depois de uma passagem rápida pela Alfa Romeo, entrou na Lotus em 1983 procurando colmatar a falta de Colin Chapman, recentemente desaparecido. E onde ficaria até 1988, abandonando a F1 em 1994, depois de uma passagem pela Larrousse e do regresso à Ligier.
Ducarouge fez, contudo, os Lotus/Renault com que Senna obteve as primeiras vitórias, começando em Portugal-1985, com o 97T, a que juntou o triunfo na Bélgica. Com os 98T e 99T (este com motor Honda) desenhados por Ducarouge, Senna obteve mais quatro vitórias, antes de passar para a McLaren, onde conquistaria três títulos mundiais. A mágoa de nunca ter proporcionado ao brasileiro um carro que lhe permitisse exprimir todo o seu talento foi mágoa que o francês carregou para sempre…
O projectista francês começou por trabalhar na Matra, sendo responsável pelos carros que marcaram uma era nas 24 Horas de Le Mans, com três vitórias entre 1972 e 74. Participou na criação da equipa Ligier, projectando talvez os melhores carros da equipa francesa, com destaque para os JS11 e JS17 que conseguiram vitórias em 1979 e 1981, respectivamente. Depois de uma passagem rápida pela Alfa Romeo, entrou na Lotus em 1983 procurando colmatar a falta de Colin Chapman, recentemente desaparecido. E onde ficaria até 1988, abandonando a F1 em 1994, depois de uma passagem pela Larrousse e do regresso à Ligier.