Quando foi apresentado o esboço do calendário do Mundial do próximo ano, com 21 corridas concentradas em apenas oito meses, logo se percebeu que iria ser uma época muito agitada, com sete duplas de Grandes Prémios disputados em fins-de-semana consecutivos. Mas, pelos vistos, só agora, com a chegada da habitual pausa de Verão, muitas equipas se aperceberam que essa paragem foi muito reduzida no calendário de 2016.
Normalmente, após o G.P. da Hungria há três fins-de-semana sem corrida, o que equivale a quatro semanas de paragem em que as equipas têm de parar, obrigatoriamente, de trabalhar nos seus carros em duas delas. Tendo mesmo de desligar os servidores da sua rede de computadores e os túneis de vento. Mas no calendário de 2016, em vez de três há apenas dois fins-de-semana sem corridas e as equipas fizeram já saber a Bernie Ecclestone que acham essa paragem muito curta.
Gostariam, por isso, de ver o calendário sofrer alguns «retoques» para que a pausa de Verão voltasse à duração actual. Para começo de conversa, e como é seu hábito, Ecclestone disse não estar a prever qualquer alteração na lista de provas para 2016… E a verdade é que, da forma como o calendário está feito, não será fácil fazer grandes ajustes.
Sucede, contudo, que apareceram entretanto rumores que indicam que, mesmo em Hockenheim, o G.P. da Alemanha de 2016 poderá, afinal, não estar certo… E se houver nova anulação, a prova da Hungria poderia avançar uma semana, conseguindo-se assim a pausa procurada. Resta saber se consegui-la à custa de nova ausência da Alemanha no Mundial será do agrado das equipas…