«Spoiler alert»! Vamos tentar passar por esta notícia sem ataques de fúria (difícil) ou sem ataques de riso incontroláveis (ainda mais difícil)… Os chefes das equipas de Fórmula 1 concordaram, finalmente, que há um grave problema com o Halo, o sistema de protecção do habitáculo que será obrigatório já no próximo ano: o seu nome! Não, não é a brincar, é assim mesmo e este gravíssimo problema será matéria de aprofundada discussão na próxima reunião do Grupo Estratégico da F1, a 7 de Novembro.
Segundo um alto responsável de uma das equipas confidenciou ao site «Motorsport», «a F1 é um desporto quase de gladiadores e, depois, deram ao dispositivo uma designação angélica». E isso é, obviamente, um problema, aliás tem sido a palavra «Halo» que os fãs e os detractores daquele dispositivo mais têm criticado… «Temos várias opções [para rebaptizar o Halo], mas poderia ser algo como ‘gaiola de segurança’ [safety cage]».
Ora aqui está um nome original! E que tem tudo a ver com um desporto de gladiadores, como se pretende, pelos vistos, vender a Fórmula 1. O que fica difícil porque só a presença da gaiola de segurança dificulta a eventual utilização de… sabres de luz com que os pilotos poderiam tonar muito mais interessantes os duelos com os adversários logo à partida! Ou de como a F1 é tão boa a concentrar-se no acessório para não ter de discutir o fundamental, como novas formas para tornar aquele dispositivo esteticamente menos medonho…
Porque a decisão de o tornar obrigatório está tomada e essa já não voltará atrás. Até porque as equipas, por muito críticas que fossem, nunca apresentaram argumentos que contrariassem a razão adiantada pela FIA, após um longo período de testes e simulações: «O número de cenários em que o Halo teria ajudado é muitíssimo maior, comparado com o número de cenários em que a sua contribuição teria sido neutra ou negativa». Tudo bem, venha então o Halo, mas esse nome…