Aqui visitamos as «traseiras» da Fórmula 1 para mostrarmos, uma vez mais, uma das mais organizadas operações logísticas em curso, de fazer inveja ao exército mais disciplinado! Porque, desta vez, estamos em plena semana daquilo a que os ingleses chamam de Grandes Prémios «back-to-back», ou seja, em fins-de-semana seguidos, o que obriga a uma transferência super rápida de todo o material, neste caso da China para o Bahrain.
Ainda os carros não tinham terminado a corrida e já os mecânicos das diversas equipas começavam a desmontar a interminável parafernália que constitui as «boxes», desde as estruturas metálicas que suportam todo o material às caixas de ferramentas e às jantes e peças sobressalentes. Depois, foi esperar que os carros fossem libertados do parque fechado para o desmontar e colocar nos respectivos contentores.
Uma operação muito rápida, sempre muito bem estruturada e organizada que faz com que, em meia dúzia de horas, as «boxes» do circuito de Xangai fiquem praticamente vazias, como se não tivesse havido qualquer corrida este fim-de-semana. Os contentores vão, depois, para o aeroporto, onde serão embarcados em seis aviões com destino a Manama, a capital do Barhain, fazendo depois em camiões os 60 km que separam o aeroporto do circuito.
A partir de terça-feira a azáfama está de volta, com a montagem das «boxes» no circuito em pleno deserto, de forma a que na quinta-feira, véspera dos primeiros treinos, já tudo esteja pronto. O Bahrain será a última corrida desta temporada fora da Europa, regressando depois, finalmente, todo o material à base das equipas para uma profunda revisão e para profundas actualizações que deverão aparecer no G.P. da Espanha, em Barcelona.
