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G.P. da Bélgica – Raikkonen começa à frente mas a Mercedes parece estar a controlar…

Contrariando as previsões… foi uma manhã solarenga que recebeu o regresso da Fórmula 1, na pista de Spa-Francorchamps. Porque, quanto às outras, parece confirmar-se a superioridade dos Mercedes, atendendo a que, logo no primeiro treino livre, Lewis Hamilton não só «destruiu» a «pole» do ano passado, de Rosberg, por 1,2 s, como o fez com pneus macios, quando ainda tem à disposição os supermacios e os ultramacios!

É verdade que, nestes treinos, as conclusões são sempre traiçoeiras, não se sabe quais as cargas de combustível com que Mercedes, Ferrari e Red Bull andaram. E também é um facto que foi Kimi Raikkonen quem colocou o Ferrari no topo dos tempos, mas batendo Hamilton por 0,05 s e com pneus ultramacios que deverão ser cerca de 1,3 a 1,5 s mais rápidos que os macios usados por Hamilton… (nesta pista há relativamente poucas curvas nos sectores 1 e 3, os pneus só fazem real diferença no sector 2).

Aparentemente, a primeira ideia que fica é que a Mercedes tem algum ascendente, mas que a Ferrari tem recursos para reagir. Já a Red Bull não parece ao mesmo nível, ficando bastante longe tanto dos Ferrari com pneus semelhantes como de Hamilton. Acabaram por bater por muito pouco o Mercedes de Bottas – curiosidade: o piloto que mais pontos marcou nas últimas seis corridas, 106! – que também fez o seu tempo com pneus macios. O finlandês teve uma estranha saída de pista quando… se afastava para deixar passar um carro que estava numa volta rápida, chegando a dar um toque que lhe estragou a asa dianteira.

Destaque ainda para os Force India que, a seguir aos dois Mercedes, foram os carros com mais elevadas velocidades máximas. Perez pode ter ficado com um tempo discreto, mas Ocons foi o piloto que mais rodou (27 voltas) e obteve uma marca que se pode considerar interessante, atendendo a que não montou pneus ultramacios. Os Toro Rosso parecem em boa forma e é surpreendente ver o McLaren de Vandoorne em 10.º numa «pista de motor» mas, lá está, é ainda muito cedo para conclusões deste género…

Uma sessão marcada ainda antes de se iniciar pelo aparecimento de três Halo, no Mercedes de Hamilton, no McLaren de Vandoorne e no Sauber de Ericsson, em três fugazes experiências. Trata-se da evolução 3 do Halo, estreada nos testes da Hungria por George Russel no Mercedes e é a primeira resposta de algumas equipas ao estímulo da FIA para que as duas sessões de treinos livres das sextas-feiras sejam aproveitadas para retomar os testes com o Halo.

No seu regresso, Felipe Massa ficou «fora de jogo» ao fim de 15 minutos de sessão, ao perder o controlo do Williams em Malmedy, curva feita a cerca de 220 km/h, logo na sua primeira volta cronometrada! O carro ficou bastante danificado e Massa fez uma visita ao centro médico, pois é natural que se coloquem questões sobre a total recuperação das vertigens sofridas na Hungria… Mas ficou a ideia de ter sido um despiste por uma entrada demasiado rápida na curva, o que também é invulgar na primeira passagem ao volante de novos carros nesta pista. «Perdi a traseira do carro e fui contra a barreira, mas sinto-me bem e não teve nada a ver com as vertigens, isso é passado», garantiu o brasileiro.

Pascal Wehrlein não pôde tirar grande partido do novo «pack» aerodinâmico da Sauber, ficando de fora grande parte do treino, depois de o terem mandado abrandar logo na volta de instalação devido a um problema com o motor. A longa reparação só lhe permitiu rodar na fase final mas, ainda assim, acumulou 13 voltas. Tempos da primeira sessão de treinos livres:

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A segunda sessão de treinos livres arranca às 13 horas de Portugal Continental e Madeira e já deveremos ver algumas simulações de voltas de qualificação (logo, tempos mais baixos!), bem como muito trabalho para a corrida, com séries de muitas voltas com os depósitos cheios.

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