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G.P. do Mónaco – Hamilton e Vettel já na frente e… «pole» de 2016 já era!

Se havia dúvidas sobre se os F1 deste ano seriam muito mais rápidos que os de 2016 numa pista como o Mónaco, onde a maior carga aerodinâmica que os caracteriza não assume grande relevo, foram totalmente desfeitas logo no primeiro treino livre, com Lewis Hamilton (Mercedes) a bater por dois décimos a «pole» que Daniel Ricciardo estabeleceu há um ano… Numa pista que, já se sabe, evolui sempre muito ao longo dos vários dias de Grande Prémio, por se tratar de ruas abertas ao trânsito do dia-a-dia e com pouca borracha dos pneus de competição.

Ou seja, há ainda muito a tirar a esta marca (a maior capacidade de tracção dos largos pneus traseiros ajuda muito) mas vislumbra-se já mais um belo duelo entre o britânico da Mercedes e Sebastian Vettel, com o piloto da Ferrari a ficar a apenas dois décimos, num dia em que ainda se arrisca muito pouco. E hoje foi, positivamente, uma jornada para tirar as medidas aos carros mais largos num circuito tão estreito, com os pilotos a rasparem por vezes nos «rails»!

Não sendo os tempos desta manhã ainda representativos, há contudo uma equipa que, pelo programa totalmente diferente e os resultados interessantes obtidos, merece ser destacada: a Toro Rosso foi a única a não usar os pneus ultramacios, tendo mesmo começado por rodar com os macios (que são os mais duros da Pirelli nesta prova) e acabando com os supermacios. Mesmo assim, Kvyat fez uma excelente marca, a menos de sete décimos de Hamilton, o que será, mais coisa menos coisa, a diferença entre os pneus supermacios e os ultramacios. Mais uma prova de que ainda há muito para evoluir naqueles tempos…

Registe-se o regresso de Jenson Button ao «cockpit» de um Fórmula 1, num treino que serviu para… «desenferrujar» e aprender a guiar estes novos monolugares, terminando a 0,15 s do colega de equipa, Stoffel Vandoorne. Ambos os McLaren fizeram muitas voltas, o que já é uma bela notícia! Do lado das «dores de cabeça», Nico Hulkenberg e Marcus Ericsson quase não andaram, devido a um problema eléctrico a nível da bateria no Renault e a uma avaria da caixa no Sauber. Tempos da primeira sessão de treinos:

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Já com mais borracha na pista e iniciando-se à mesma hora da qualificação (13 horas de Portugal Continental e Madeira) é natural que o segundo treino livre assista a um baixar das marcas obtidas da parte da manhã.

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