Com mais festas ou menos festas, maiores ou menores excentricidades, com ou sem namoradas – o último rumor diz que o alegado caso com Rihanna… já era –, Lewis Hamilton parece mais que nunca um homem maduro e com os pés bem assentes no chão. De tal forma que, aos 30 anos e a caminho do terceiro título mundial de F1, começa já a falar… em como ter sucesso depois de abandonar a carreira de piloto!
«Estou num ponto da minha vida em que sei que tenho ainda alguns anos de Fórmula 1 pela frente mas que estou consciente do que estará para além disso», referiu numa entrevista concedida ao site oficial da F1. «Olho para pessoas como Magic Johnson, Michael Jordan ou David Beckham, estrelas do desporto que continuaram a crescer muito para além das suas carreiras desportivas e criaram negócios e perspectivas futuras para lá do desporto. Agora estou numa fase em que estou a tentar construir as fundações para poder fazer o mesmo».
Ao mesmo tempo que o faz – e Hamilton assume que o faz apoiado numa equipa, não querendo os louros para si –, continua focado na parte desportiva e no objectivo que colocou para a sua carreira de piloto: «Não sei que efeito terá na minha vida futura ganhar este campeonato. O que sei é que desde miúdo que tenho este desejo de imitar Ayrton Senna – conseguir estes três títulos mundiais! Esse sempre foi o meu objectivo! Se o conseguir, será fantástico. Se pensar melhor… terão de ser pelo menos três e é nisso que estou a trabalhar».
Na entrevista, o campeão do Mundo voltou a insistir que, o facto de ter libertado o seu lado criativo em termos de estilo (por muito que Ecclestone ache que ele às vezes exagera…), o ajuda a sentir-se mais confortável nos Grandes Prémios. «Sou eu que escolho as roupas que visto e o visual que pretendo, embora tenha uma equipa que me ajuda porque odeio fazer compras! Tenho pessoas que me põem a par do que vai aparecendo».
E Hamilton explica: «Encontrar o meu próprio estilo e sentir-me confortável com isso tem sido uma longa viagem! Aos poucos, encontrei-me a mim próprio e, por agora, estou mais feliz que nunca e sinto-me mais confortável no ‘paddock’ do que alguma vez me senti antes». E isso vê-se, e de que maneira!, na forma como se expressa ao volante.