Além da chegada há muito anunciada de uma 11.ª equipa em 2016, vinda dos Estados Unidos, a Haas F1 Team, poderá haver, no próximo ano, uma segunda equipa norte-americana no pelotão do Mundial de F1. E até se pode dar o caso de, em 2017, esse mesmo pelotão se alargar a doze equipas. Talvez por isso a FIA tenha acabado de decidir alargar o final do prazo para aceitar candidaturas de novas equipas a integrar o Campeonato do Mundo até hoje, quando deveria ter «fechado» a 30 de Junho.
Além da escuderia montada por Gene Haas que estabeleceu uma parceria com a Ferrari, fala-se agora na possibilidade de um grupo de investidores norte-americano «estimulado» por Tavo Hellmund – criador do Circuito of the Americas, em Austin, onde se corre o G.P. dos Estados Unidos e responsável pelo regresso da F1 ao México – avançar para a compra da equipa Manor, com vista a dar-lhe uma forte estrutura e outro estatuto no pelotão do Mundial. São negociações que nem começaram mas, atendendo à proximidade entre Hellmund e Ecclestone e à sempre periclitante situação da Manor, poderão rapidamente chegar a bom porto se houver vontade para isso.
Por fim, continua de pé o interesse da ART Grand Prix – equipa de GP2 liderada por Nicolas Todt, filho de Jean Todt, e Frédéric Vasseur – de «dar o salto», o que só aconteceria em 2017. E em condições ainda desconhecidas: sabe-se que a ART é muito próxima da McLaren e que, em 2017, poderia ser a segunda equipa de que a Honda necessitará; mas a equipa francesa também tem boas relações com a Mercedes, marca com que corre no DTM; e também com a Renault…
Numa altura em que parece só se pronunciar a palavra «crise» quando se fala de Fórmula 1, é sempre bom «mudar a agulha» e passar para um discurso de atracção de novas equipas!