Os promotores do G.P. da Malásia e os novos responsáveis pelos acordos comerciais da Fórmula 1 chegaram a acordo para aquele país abandonar o Mundial, de acordo com o desejo que já tinham demonstrado. Assim, este ano, a 1 de Outubro, irá correr-se o 19.º e último G.P. da Malásia, aquela que pode ser considerada como a primeira das provas em destinos invulgares e que teve a sua primeira edição em 1999.
Será uma pena perder-se o circuito de Sepang e um Grande Prémio que costuma proporcionar boas corridas e alguns desfechos imprevisíveis, mas os organizadores e governo locais já há meses tinham anunciado querer apostar apenas no MotoGP…
«Tal como anunciámos em Melbourne, temos grandes planos para aproximar a este desporto a nossa base de fãs que é global, melhorando a experiência nas plataformas digitais e criando novos eventos», referiu Sean Bratches, o novo responsável pela parte comercial, em contraponto com o lamento: «É sempre triste despedir-nos de alguém que fez parte desta família da F1 durante tantos anos».
Embora perca a Malásia, o Mundial de Fórmula 1 de 2018 voltará a ter 21 Grandes Prémios, tal como no ano passado, já que reentrarão a França e a Alemanha. Ao fim de muitos anos de fora, a França vai recuperar a sua prova no Mundial de F1, com uma corrida no circuito de Paul Ricard. Enquanto a Alemanha terá, como previsto, a sua prova em Hockenheim, o circuito que recebe a corrida de F1 de dois em dois anos.
O que significa que, das 21 corridas de 2018, dez serão realizadas na Europa – colocando o Azerbaijão na Ásia... –, cumprindo a Liberty Media o desejo expresso de devolver ao Velho Continente um papel preponderante no calendário do Campeonato do Mundo.