A cervejeira holandesa Heineken confirmou o que já corria nos bastidores há algum tempo, anunciando a sua entrada em força na Fórmula 1, com um patrocínio à disciplina que se estenderá até 2023 e que poderá rondar os 220 milhões de euros!
No fundo, a Heineken pretende estar presente em mais uma grande competição de nível global, a exemplo do que acontece com a Liga dos Campeões em futebol. E começa já com uma forte exposição na corrida deste fim-de-semana, no Canadá, mas também pela confirmação da realização do G.P. de Itália em Monza, de que passará a ser o principal patrocinador. Outras provas (como o México já este ano e a China em 2017) serão também apoiadas por aquela cervejeira.
A empresa holandesa insiste que não estará presente directamente em nenhuma equipa ou monolugar, embora admita estar em conversações com algumas escuderias. Fala-se que poderia ligar-se a Max Verstappen que já tem estatuto de estrela maior no seu próprio país, precisamente a Holanda…
Acima de tudo, este investimento da Heineken servirá para a Fórmula 1 activar um maior contacto com os fãs, em sobretudo os mais jovens. Não só com maior actividade a nível das redes sociais mas também pela capacidade de atracção de mais público aos eventos. Comprometeu-se com eventos públicos de grandes dimensões, e estímulos às televisões e aos «media» digitais. Áreas em que o «marketing» da Heineken tem conseguido excelentes resultados na Liga dos Campeões e na Taça do Mundo de râguebi.
«Este envolvimento da Heineken vai ‘acordar-me’ para a importância das redes sociais», reconheceu Ecclestone. «Estamos ambos no negócio do entretenimento e da inovação e espero que este seja apenas o início de uma longa pareceria». A Heineken, por seu turno, quer aproveitar o envolvimento na F1 como parte da sua campanha de consumo responsável de bebidas alcoólicas, sob o lema «Se conduzir, nunca beba».