O F1 Group (ou seja, a Liberty Media) deverá aproveitar a cerimónia do pódio da corrida de hoje para revelar o novo logótipo da Fórmula 1, aparecendo no cenário, mas também nas garrafas de água de rosas (o champanhe é proibido no Abu Dhabi) que os pilotos irão aspergir no final.
Já tínhamos dado notícia de que o F1 Group queria mudar o logótipo que há tantos anos identifica a Fórmula 1: aquele F grande com aquela forma vermelha meio abstracta à direita e que, afinal, apenas serve para «camuflar» o 1 colocado de forma tão subtil mesmo junto do F. Um completo virar de página em relação à anterior gerência de Bernie Ecclestone e dos principais accionistas da CVC.
A Formula One Licensing BV, a sociedade que trata das licenças na F1, já tinha registado as três propostas que mostramos acima, no organismo europeu responsável pelos registos da Propriedade Intelectual, entretanto examinados pelo World Intellectual Property Office, antes de poderem ser usados.
Chase Carey confirmou a intenção da estreia ocorrer no final da corrida de hoje, preparando já a nova época, como forma de ir habituando os fãs à nova imagem. Por estar consciente de que as reacções, de início, poderem não ser de grande receptividade: «Claro, sempre que se muda há sempre um misto de opiniões e visões», declarou à cadeia «Sky Sports». «O que pretendemos é dar uma nova energia ao desporto e temos muitos planos e muitas coisas que queremos fazer no futuro».
«Pensámos que o logo seria uma boa forma de enfatizar esse entusiasmo e essa energia para levarmos este desporto a um novo nível. Nomeadamente envolvendo os fãs de uma forma que eles nunca estiveram», acrescentou Carey que deu ainda a sua visão do que um Grande Prémio de Fórmula 1 deve ser para o público: «A F1 vai uma vez por ano a uma determinada cidade ou local e as pessoas não vão à pista só por causa daquelas duas horas de corrida, temos de lhes dar três dias de constante animação. Mais: o local que recebesse a Fórmula 1 deveria vivê-la durante uma semana inteira!».