Já aqui tínhamos mostrado as imagens da reunião dos dois míticos Mercedes W196 que competiram (e conquistaram!) no Mundial de F1 de 1955, na sua versão «normal» de «rodas de fora» ou com na variante Streamline para as pistas onde a velocidade máxima era crucial.
Foi o reunir daquelas velhas lendas e de um dos seus pilotos, o mítico Sir Stirling Moss, com o mais jovem campeão do Mundo pela Mercedes, Lewis Hamilton. Um encontro em Monza para filmagens promocionais que nem valeria a pena ser revisitado se não fosse… para ouvir a maravilhosa «música» que saída daqueles motores!
Recorde-se apenas que o Mercedes W196 representou em enorme avanço tecnológico, com o seu motor atmosférico de 8 cilindros em linha e 2,5 litros de capacidade a debitar, numa primeira fase, 257 cv. Mas há relatos que a sua evolução atingiu os 340 cv.
Quando os motores da concorrência estavam ainda na era dos carburadores, este 8 cilindros já tinha injecção directa de gasolina – desenvolvida nos tempos da II Guerra, para os motores V12 dos temíveis caças Messerschmitt – e válvulas desmodrómicas, ou seja, sem molas para as fecharem, sendo esse movimento provocado pelo veio de excêntricos.
Fechado este parêntesis técnico, delicie-se a ouvir a passagem de Hamilton na recta da meta e… deixe-se transportar até aos anos 50, imaginando-se num Grande Prémio dos primeiros anos do Mundial de F1!