Stoffel Vandoorne e Max Verstappen têm, em Spa-Francorchamps, a sua corrida caseira. O primeiro obviamente por ser belga, o primeiro a correr em casa desde Jérôme d’Ambrosio, em 2011, com a Manor. O segundo, sendo holandês, é também… meio belga, do lado da mãe, tendo nascido inclusive em Hasselt, cidade belga alguns quilómetros a nordeste de Spa! Ambos assinalam esta corrida tão simbólica com dois capacetes especiais, usando a única prerrogativa anual para a mudança das respectivas decorações.
Assinalando a renovação do contrato com a McLaren para 2018 (mais um lugar que está resolvido, como se esperava), Vandoorne optou por «design» com fortes ligações à banda desenhada. Em concreto, com claras referências ao grafismo usado pelo enorme Jean Graton nos livros de «Michel Vaillant». Um trabalho cheio de detalhe que merece ser analisado quase… à lupa!
Mas também Verstappen decidiu aparecer na pista belga com um capacete que dá bastante nas vistas, no fundo a condizer com o tom que domina algumas das bancadas do circuito de Spa. Desde que se estreou na F1 que os seus compatriotas «invadem» positivamente aquela pista, naquilo que o piloto considera como «uma pressão extra mas muito positiva».
O seu capacete em Spa é todo laranja, mas pintado com um acabamento cromado que o deixa espelhado! Será ainda mais fácil de identificar Verstappen e os milhares de fãs (fala-se em 80 mil holandeses!) que ajudaram a esgotar as bilheteiras poderão interpretar este novo «design» como uma homenagem ao seu esforço incansável de acompanharem o jovem piloto da Red Bull por todos os circuitos onde corre!
Refira-se ainda que, embora sem alterar a decoração, Fernando Alonso presta homenagem às vítimas dos atentados de Barcelona e outras localidades catalãs, correndo com o nome da cidade condal mesmo no topo do seu capacete.