A quarta prova da temporada decorrerá no circuito de Sochi, a pista que fica bem encostada ao mar Negro, numa região da Rússia delimitada pelas altas montanhas do Cáucaso. É o quarto traçado mais longo do Mundial de F1 e foi implantado em torno de algumas das mais importantes instalações onde decorreram os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014.
Esta é a primeira prova do ano em que temos o horário, digamos, «normal» das provas europeias, com qualificação e corrida à uma da tarde. Amanhã as duas sessões de treinos livres, de hora e meia cada, realizam-se entre as 9 e as 10.30 h e as 13 e as 14.30 h, horas de Portugal Continental e Madeira. No sábado haverá uma terceira sessão de treinos livres, mas com apenas uma hora, entre as 10 e as 11 horas. Quanto à qualificação realiza-se entre as 13 e as 14 horas. No domingo, a corrida arrancará às 13 horas, correndo-se 53 voltas aos 5,848 km do circuito russo.
Uma pista conhecida pelo baixo grau de degradação dos pneus, devido ao asfalto muito pouco abrasivo. Daí a Pirelli ter levado as misturas mais suaves dos seus pneus, os ultramacios (púrpura), supermacios (vermelhos) e macios (amarelos).
Na primeira sessão de treinos livres, Nico Hulkenberg terá de ceder o seu Renault ao piloto de reserva da equipa, o russo Sergey Sirotkin que terá direito a rodar durante hora e meia frente aos seus fãs. Outra novidade nesse treino é a troca de fornecedor de travões por parte da Haas que montará discos da Carbone Industrie (testados no Bahrain), em vez dos Brembo de que os pilotos se vêm queixando há muito. Recorde-se que, após a qualificação, Carlos Sainz terá de recuar três lugares na grelha de partida, por ter sido penalizado após a colisão com Lance Stroll, no Bahrain.