Gerard Lopez, o principal accionista da equipa Lotus, não foi nada meigo para a gestão actual da F1, o mesmo é dizer para com Bernie Ecclestone mesmo se, na entrevista concedida à revista francesa AutoHebdo, não faz referência ao nome de «Mr. E». «É incrível como é que a F1 não tem um departamento de marketing genuíno…», lamenta Lopez, um dos patrões de equipa que, no final do ano passado, fez parte de um movimento de protesto contra a enorme desigualdade na distribuição dos dinheiros dos direitos comerciais pelas equipas.
«Quando falo com potenciais investidores que patrocinam outros desportos, todos me dizem que a F1 continua a ser a única plataforma verdadeiramente global com capacidade de atrair grandes multinacionais. E, no entanto, parece haver um bloqueio qualquer. O que leva essas empresas a não apostarem? Será por causa da gestão e organização arcaicas deste desporto?», questiona-se Lopez que volta à carga quanto à redistribuição dos direitos: «Todos os anos são distribuídos 800 milhões de euros pelas equipas, mas o sistema implantado insiste em dar muito aos que já têm muito e pouco aos que têm pouco».
E o francês prosseguiu o seu diagnóstico: «É isto que faz com que as diferenças entre as equipas não parem de aumentar. E isso podia ser facilmente corrigido mas, infelizmente, nenhuma das outras equipas têm a mesma visão, a mesma agenda», referiu o patrão da Lotus, apontando ainda para outro dado preocupante: «As audiências televisivas têm vindo a baixar, apesar de o espectáculo nas pistas ser excepcional! A F1 tem de chegar a um público mais jovem, não só pela TV mas, acima de tudo, pela Internet e pelas redes sociais». Tudo coisas que Ecclestone teima em desvalorizar…
«Quando falo com potenciais investidores que patrocinam outros desportos, todos me dizem que a F1 continua a ser a única plataforma verdadeiramente global com capacidade de atrair grandes multinacionais. E, no entanto, parece haver um bloqueio qualquer. O que leva essas empresas a não apostarem? Será por causa da gestão e organização arcaicas deste desporto?», questiona-se Lopez que volta à carga quanto à redistribuição dos direitos: «Todos os anos são distribuídos 800 milhões de euros pelas equipas, mas o sistema implantado insiste em dar muito aos que já têm muito e pouco aos que têm pouco».
E o francês prosseguiu o seu diagnóstico: «É isto que faz com que as diferenças entre as equipas não parem de aumentar. E isso podia ser facilmente corrigido mas, infelizmente, nenhuma das outras equipas têm a mesma visão, a mesma agenda», referiu o patrão da Lotus, apontando ainda para outro dado preocupante: «As audiências televisivas têm vindo a baixar, apesar de o espectáculo nas pistas ser excepcional! A F1 tem de chegar a um público mais jovem, não só pela TV mas, acima de tudo, pela Internet e pelas redes sociais». Tudo coisas que Ecclestone teima em desvalorizar…