São vários os pilotos que dizem não compreender a ideia da FIA em alterar os procedimentos de partida, já a partir da corrida de domingo, proibindo o «coaching» dos engenheiros aos pilotos na volta de formação da grelha e obrigando o ponto de embraiagem e estar definido assim que os carros saem da «boxe». E alguns acham que tudo ficará na mesma…
Como de costume, o mais directo foi Sebastian Vettel: «Não percebo onde querem chegar com estas alterações, no final acho que não vai alterar grande coisa. Talvez seja um pouco caótico no domingo, talvez na corrida seguinte, mas há muita gente esperta na F1. E acho que os pilotos são capazes de fazer muita coisa. Ao fim de duas ou três corridas estará tudo na mesma».
Já para Jenson Button tudo se resume a… um jogo de memória: «Basicamente, temos de ter memória. Habitualmente dizem-nos o que temos de fazer cinco segundos antes. Agora vamos ter de nos lembrar durante dez minutos. Acho que vamos conseguir… Só se um piloto se esquecer do que tem de fazer é que fará uma má partida»
«É um pouco voltar à escola antiga, porque haverá uma série de coisas que terei de me lembrar de fazer antes da partida, mas poderá haver algumas surpresas no arranque», diz Romain Grosjean. «Até aqui não havia maus arranques, eram bons ou médios, mas também não me parece que seja isto que vá mudar o mundo… O procedimento em si não vai alterar assim tanto».
No polo oposto, Nico Rosberg confessa alguma apreensão, depois de ter passado algumas horas no simulador da Mercedes a praticar… a volta de formação da grelha! «Como devem imaginar, não é particularmente excitante… Mas foi muito útil! É uma diferença enorme. Até aqui, na volta de formação, as comunicações não paravam, até quando já estava na grelha! Agora será o silêncio absoluto e há uma série de procedimentos de que terei de me lembrar». Para já, a corrida de domingo parece ter ganho mais um elemento de expectativa…