Segue a polémica em torno da anunciada contratação da piloto espanhola Carmen Jordà para ser piloto de desenvolvimento da Lotus. A surpresa foi grande, pois Jordà nunca somou um ponto sequer em três época a correr na categoria GP3 e a sua ligação à Lotus foi imediatamente alvo de comentários vários, alguns dos quais em tom trocista, nomeadamente de outros pilotos de GP3, seus colegas em pista, que puseram as suas qualidades em causa…
«Há muitos ciúmes na F1 porque há poucos lugares disponíveis. Eles têm ciúmes por eu estar aqui, mas só lhes desejo felicidades», contra-atacou a espanhola de 26 anos, mais famosa pelas suas produções fotográficas que pelas exibições em circuito… Jordà não tem grande currículo, nem no GP3 nem nas corridas americanas que chegou a fazer. E mesmo colocando a questão numa perspectiva assumidamente sexista, na sua carreira enfrentou já seis outras mulheres e... foi sempre batida!
Então, como é que a Lotus contrata alguém que não tem um currículo mínimo, muito menos condições para, a partir do próximo ano, obter a superlicença indispensável para testar um F1? Trata-se, obviamente, de uma questão de investimento, de um lugar comprado por uma verba que estará entre 1 e 2 milhões de euros. E Carmen Jordà teve de fazer esta operação agora porque, no próximo ano, com as novas regras para a superlicença, já lhe estaria vedada…
Por aquele preço, Jordà pode, a partir de agora, apresentar-se como piloto de F1 (tem, de facto, um contrato com uma equipa de F1), estar na «box» da equipa equipada a rigor, fazer um teste com um Lotus com um ou dois anos – pelo menos para ficar com uma reportagem fotográfica sobre a pilotagem de um F1… –, convidar amigos ou patrocinadores a acompanhar por dentro um Grande Prémio e, eventualmente, experimentar o simulador da equipa.
Sabendo-se das complicações económicas por que passa a Lotus, é dinheiro em caixa que faz falta para despesas correntes. Quanto a Jordà, é a oportunidade de ouro de aparecer nos «media» enquanto piloto de F1, afastando a imagem da modelo que também guia... E assim vai a Fórmula 1, em que equipas em dificuldades têm de recorrer a expedientes deste género para poderem continuar a pagar as contas… Quer apresentar-se como piloto de F1? Basta 1 a 2 milhões de euros para ser apresentado como tal! Mas só até ao final deste ano…
«Há muitos ciúmes na F1 porque há poucos lugares disponíveis. Eles têm ciúmes por eu estar aqui, mas só lhes desejo felicidades», contra-atacou a espanhola de 26 anos, mais famosa pelas suas produções fotográficas que pelas exibições em circuito… Jordà não tem grande currículo, nem no GP3 nem nas corridas americanas que chegou a fazer. E mesmo colocando a questão numa perspectiva assumidamente sexista, na sua carreira enfrentou já seis outras mulheres e... foi sempre batida!
Então, como é que a Lotus contrata alguém que não tem um currículo mínimo, muito menos condições para, a partir do próximo ano, obter a superlicença indispensável para testar um F1? Trata-se, obviamente, de uma questão de investimento, de um lugar comprado por uma verba que estará entre 1 e 2 milhões de euros. E Carmen Jordà teve de fazer esta operação agora porque, no próximo ano, com as novas regras para a superlicença, já lhe estaria vedada…
Por aquele preço, Jordà pode, a partir de agora, apresentar-se como piloto de F1 (tem, de facto, um contrato com uma equipa de F1), estar na «box» da equipa equipada a rigor, fazer um teste com um Lotus com um ou dois anos – pelo menos para ficar com uma reportagem fotográfica sobre a pilotagem de um F1… –, convidar amigos ou patrocinadores a acompanhar por dentro um Grande Prémio e, eventualmente, experimentar o simulador da equipa.
Sabendo-se das complicações económicas por que passa a Lotus, é dinheiro em caixa que faz falta para despesas correntes. Quanto a Jordà, é a oportunidade de ouro de aparecer nos «media» enquanto piloto de F1, afastando a imagem da modelo que também guia... E assim vai a Fórmula 1, em que equipas em dificuldades têm de recorrer a expedientes deste género para poderem continuar a pagar as contas… Quer apresentar-se como piloto de F1? Basta 1 a 2 milhões de euros para ser apresentado como tal! Mas só até ao final deste ano…