Bernie Ecclestone defende que a Mercedes e a Ferrari devem ser proibidas de evoluir os seus motores assim que atingirem uma determinada potência, dando assim tempo para que tanto a Renault como a Honda as apanhem! Tentar não custa e o «não» das duas equipas mais competitivas até poderá… não ser garantido.
«Mr. E.» anda há muitos anos a tratar da F1 e percebe, como os milhões de fãs, que a vantagem dos motores Mercedes e Ferrari não é boa para o espectáculo. E lá inventou uma forma de procurar equilibrar as coisas. Estranha, é certo, até porque não se percebe bem como será controlado esse tal limiar de cavalagem inultrapassável… Outra hipótese em cima da mesa é Mercedes e Ferrari terem de «congelar» os seus motores de 2016 a 28 de Fevereiro, permitindo algum desenvolvimento durante o ano, com o inenarrável sistema de «fichas», às outras duas marcas.
O problema maior é que estas alterações para 2016 exigem unanimidade entre as equipas. A Ferrari não se pronunciou mas, curiosamente, a Mercedes até parece disposta a chegar a algum tipo de acordo. O que não deixa de ser bom sinal: já há quem perceba que a «saúde» da F1 tem, por vezes, de estar acima dos (legítimos) interesses de manter uma posição dominante…