Agora que o Mundial de Fórmula 1 foi de férias e que a vertigem de um calendário recheado de corridas abranda durante algumas semanas, altura ideal para fazer um ponto da situação em relação aos castigos que pendem sobre os pilotos. E que são de dois tipos, pontos na superlicença e repreensões dos comissários desportivos.
Em relação à primeira situação, um piloto que acumule 12 pontos num período de doze meses (ou seja, não há «reset» no início do campeonato), é automaticamente suspenso por um Grande Prémio. Neste caso, o piloto que está mais ameaçado é Valtteri Bottas com 6 pontos de penalização, expirando os primeiros dois a 13 de Novembro. Seguem-se Raikkonen e Kvyat, com 5 pontos cada.
Hamilton, Button, Massa, Perez, Grosjean e Ricciardo são os únicos com a «caderneta» limpa. Convém, no entanto, referir que desde que a FIA instaurou este sistema de pontos na superlicença, em 2014, ainda nenhum piloto foi punido com uma corrida de suspensão.
Já no que respeita às repreensões aplicadas pelos Comissários Desportivos, tanto Lewis Hamilton como Carlos Sainz estão em risco de ser penalizados em dez lugares na grelha de partida! Basta três repreensões na mesma temporada (aqui o «cadastro» é limpo no final de cada época) para que um piloto seja castigado com dez lugares na grelha.
Na foto que publicamos em cima pode ver-se a situação actual tanto das repreensões, como dos pontos nas superlicenças, incluindo-se as provas em que foram averbados aos pilotos e as datas em que caducam os primeiros.