Prosseguem as negociações entre a Lotus e a Renault para a eventual compra daquela equipa por parte desta, estando mesmo prevista uma reunião decisiva entre Gerard Lopez, líder da Genii Capital, fundo de investimento que detém a equipa, e Carlos Ghosn, presidente da Aliança Renault-Nissan. As informações só divergem se essa reunião terá lugar este fim-de-semana, na Hungria, ou na próxima terça-feira, em Paris.
De qualquer forma, a Renault nunca se apresentará como equipa «de corpo inteiro» antes de 2017, até porque há que resolver ainda uma importante parte económica do acordo e que diz respeito aos prémios monetários de que a marca francesa não quer abrir mão. Será, aliás, uma das condições postas pela Renault para se envolver a longo prazo, poder receber um bónus anual da Formula One Management, tal como sucede com a Ferrari, McLaren, Mercedes, Red Bull e Williams, ou seja, fazer parte das chamadas equipas «premium».
Ou seja, terá de chegar a um acordo com Bernie Ecclestone, o que nem parece difícil, já que «Mr. E.» parece disposto a «abrir os cordões à bolsa» para garantir a continuação da Renault na F1, marca que está envolvida desde 1977 (como equipa ou fornecedora de motores), apenas com breve interrupção de dois anos.
Além disso, há já um precedente que facilitará as pretensões da marca francesa: quando a Mercedes comprou a Brawn conseguiu o mesmo estatuto na altura da renegociação dos Acordos da Concórdia, em 2012, apesar de só ter estado envolvida na F1 nos longínquos anos de 1954 e 55…