A Fórmula 1 deverá procurar fora do seu ambiente o sucessor de Bernie Ecclestone para continuar a liderar os seus destinos comerciais. É, pelo, menos, o que defende Ron Dennis, o patrão da McLaren que acha que deve ser uma pessoa independente das equipas existentes a tomar conta do negócio da F1.
Aos 85 anos, é natural que a sucessão de Ecclestone seja um assunto da ordem do dia na F1. Já o é há algum tempo e candidatos ao lugar têm sido vários incluindo, mais recentemente, Christian Horner, o director da Red Bull. Daí Ron Dennis vir agora defender que deveria ser alguém de fora do desporto a assegurar a sucessão de «Mr. E», a personalidade que transformou a Fórmula 1 da modalidade de topo do desporto automóvel numa gigantes ca máquina de fazer dinheiro!
«Não me parece que seja uma boa ideia ter o líder de uma equipa actual a passar para esse papel», responde Ron Dennis, quando interrogado se gostaria de suceder a Ecclestone, ele próprio ex-dono da equipa Brabham. «Não acho que pareça bem nem que seja correcto. A imparcialidade é algo difícil de exercer e de atingir e isso aplica-se a todas as posições, seja na FIA ou na FOM».
E respondendo directamente à questão, disse o patrão da McLaren: «Por isso, ficaria bastante honrado se fosse convidado, o que duvido muito que aconteça, mas teria que declinar. Tenho opiniões muito claras quanto ao que pretendo fazer na fase final da minha carreira e não passa por aí».