Nico Rosberg começou o ano de 2015 na frente, liderando a equipa Mercedes, mas não valorizou demasiado o facto. «É sempre melhor do que ser o 2.º mais rápido, mas não há grande diferença entre nós. Foi um bom dia para a equipa que mostrou ter um carro bastante rápido. Será mais uma grande batalha com Lewis, mas temos ainda de melhorar a afinação do carro. É um trabalho difícil, em especial nesta pista em que há muitos ressaltos e que está constantemente a evoluir».
Já Lewis Hamilton foi mais parco em palavras, não parecendo muito satisfeito com as afinações do seu Mercedes. «Não foi muito mau para começar o fim-de-semana. Ainda há coisas em que teremos de trabalhar para melhorar o carro, mas acho que a luta vai ser tão apertada como no ano passado. A pista ainda está um pouco traiçoeira e amanhã já estará melhor, com mais aderência. O ponto mais positivo foi termos feito bastantes voltas e o desgaste dos pneus ser reduzido».
Do lado da Ferrari, Sebastian Vettel foi o mais rápido e estava contente com o primeiro dia de trabalho com… Eva, o nome com que baptizou o seu Ferrari SF15-T, hábito que já vem de há longos anos! «Foi um bom dia para mim e para a Eva! Podemos estar satisfeitos com o trabalho feito, mas ainda temos muito que evoluir. O essencial foi conseguirmos rodar o mais possível para encontrar potenciais problemas e com 46 voltas cumprimos a missão».
Pelos vistos, na Ferrari respira-se optimismo e até Kimi Raikkonen estava contente ! «O carro parece estar muito mais competitivo, como já tínhamos visto nos testes. Ainda temos muito trabalho mas, se compararmos com o ponto em que terminámos o ano passado, o salto foi muito grande. Mas não foi um bom dia do meu lado, não guiei tão bem quanto devia e não consegui fazer uma volta sem qualquer erro…».
Valtteri Bottas também se disse satisfeito com um primeiro dia de treinos… à defesa: «Os tempos não dizem toda a verdade, nós ainda não tirámos o máximo do carro. Foi um bom dia, foi pena o problema no carro do Felipe, mas não é nada sério. Com os pneus mais macios ainda não estamos tão bem como gostaria, mas as séries longas de voltas foram boas, com carro muito consistente e sem desgaste dos pneus. É como o do ano passado, mas mais rápido!».
Por fim, Daniel Ricciardo teve um início difícil na «sua» corrida, tendo de ficar de fora no 2.º treino por problemas com o motor Renault. O australiano esperava não ter ainda «gasto» um dos quatro motores que tem para toda a época: «No 1.º treino sentimos alguma coisa, mas não acredito que o motor tenha partido. Se o tivéssemos usado no 2.º treino isso poderia ter acontecido. Agora, tenho de ver o que o Kvyat aprendeu para nos dar uma direcção para amanhã, mas acho que rapidamente estarei a rodar depressa». A má notícia viria mais tarde, o motor não é mesmo reparável...