Numa reunião do grupo estratégico da F1 (que apenas inclui as equipas maiores…) realizada em Sepang houve um acordo geral quanto à mudança das regras dos motores para este ano, autorizando um quinto motor para cada piloto quando, inicialmente, apenas se previam quatro grupos propulsores para toda a época.
A decisão foi tomada para que todos os construtores de motores os pudessem desenvolver mais rapidamente, diminuindo os receios com a fiabilidade. Outro argumento era o risco de, na segunda metade da época, haver muitas penalizações por recurso a motores extra e de os treinos de sexta-feira serem uma desilusão para o público, por as equipas rodarem pouco, de forma a poupar as mecânicas…
Tudo decidido, faltaria apenas a aprovação do Conselho Mundial da FIA, o que até poderia suceder antes do próximo Grande Prémio, na China. Mas eis que a Sauber (que não faz parte do grupo estratégico) resolve exercer uma pressão adicional, apoiada no facto de qualquer alteração regulamentar, nesta altura, exigir a unanimidade entre as equipas… «Apoiamos medidas que melhorem o espectáculo, agora, regras são regras e se tivermos de as mudar dever ser para satisfazer esse objectivo e não um outro objectivo escondido, como a necessidade de alguma equipa de usar motores extra», declarou Monisha Kaltenborn, directora da Sauber.
Recorde-se que Ricciardo e Alonso (embora fosse Magnussen a guiar o carro) perderam um motor para este Mundial no G.P. da Austrália, enquanto na Malásia foi Button a ficar limitado a três grupos propulsores para o resto da temporada…