A volta que Sergio Perez percorreu aos comandos do Yardley-BRM P153 que o seu compatriota Pedro Rodriguez tripulou no Mundial de F1 de 1970 foi um dos pontos altos da (re)inauguração oficial do renovado Autódromo Hermanos Rodriguez, a postos para receber, 23 anos depois da última edição, o G.P. do México de F1.
Uma cerimónia discreta que, entre diversas individualidades, contou com as presenças dos ex-pilotos Emerson Fittipaldi, o brasileiro que apoiou a prova mexicana desde a primeira hora, e Hector Rebaque, o mexicano que fez 41 Grande Prémios, entre 1977 e 81. Perez gostou bastante da pista e avisou que a chicane que substituiu a lendária parabólica Peraltada, antes da recta da meta, será um complicado desafio para os pilotos.
«Estou impaciente por correr nesta pista emblemática e história. E depois do que vi hoje, estou certo de que o G.P. do México será uma das corridas mais emocionantes do ano e um grande desafio para os pilotos actuais», disse o piloto mexicano que recentemente renovou com a Force India para a temporada de 2016.
Prevê-se que o Autódromo Hermanos Rodriguez possa tornar-se a segunda pista mais rápida do Mundial de F1, a seguir a Monza, em parte graças à longa recta de 1314 metros, onde os monolugares aflorarão os 330 km/h. Agora, com a pista pronta na sua extensão de 4,305 km, o autódromo entra numa fase de acabamentos, em especial nas muitas bancadas prontas a receber 110 mil espectadores, além das 33 «boxes», do edifício para os VIP’s e a sala de imprensa com capacidade para mais de 500 jornalistas.
Tudo a postos para o regresso da F1 ao México, 23 anos depois, com a corrida a realizar-se no dia 1 de Novembro, pelas 19 horas de Portugal Continental.