Com o G.P. de Espanha, este fim-de-semana, o Mundial de F1 entra na sua fase europeia tradicional – que tem também o seu habitual… «soluço» com o Canadá no início de Junho – e logo na pista que as equipas melhor conhecem. Foi ali que, entre Fevereiro e Março, cumpriram largos milhares de quilómetros para desenvolver estes novos monolugares e ali regressam agora num estágio de desenvolvimento mais avançado e com muitas, mas mesmo muitas, evoluções nos seus carros.
Nesta prova aplica-se o horário «standard» de praticamente todas as corridas europeias, excepção feita à corrida britânica que se realiza no mesmo fuso horário de Portugal Continental e Madeira. Assim, as duas sessões de treinos livres de sexta-feira, com a duração de hora e meia cada, iniciam-se às 9 e às 13 horas. No sábado, haverá uma última sessão de treinos livres de apenas uma hora, com início às 10 horas, seguindo-se a qualificação pelas 13 horas.
Será também às 13 horas que, no domingo, arrancará o Grande Prémio de Espanha, composto por 66 voltas ao traçado do circuito de Barcelona Catalunya que tem um perímetro de 4,655 km. Prova que costuma obrigar as equipas a alguns cuidados estratégicos, devido ao elevado desgaste que o asfalto muito abrasivo da pista catalã costuma provocar nos pneus, em especial no da frente-esquerda.
A Pirelli levou as suas misturas mais resistentes: macia (amarela), média (branca) e dura (laranja). No entanto, os pilotos que já começam a ter alguma experiência com os pneus deste ano, consideram que será uma opção demasiado conservadora e que o pneu duro dificilmente será opção para a corrida, por o nível de desgaste ser, esta época, bastante mais baixo. A não ser que alguém queira fazer uma única paragem…
Outro dado importante a levar em consideração são as condições atmosféricas. A cerca de 72 horas de distância, as previsões apontavam para a possibilidade de aguaceiros para a parte da tarde de domingo, caso em que todas as opções estratégicas das equipas teriam de estar muito mais abertas. Mas isso é algo que só no momento da corrida se saberá, pois as previsões meteorológicas vão sendo acompanhadas minuto a minuto. Quem sucederá a Max Verstappen, a enorme surpresa da edição de 2016, a trunfar na prova em que se estreava na Red Bull, tornando-se no vencedor mais novo de sempre de uma corrida de F1?
Este será um fim-de-semana bem recheado de competição, já que a Fórmula 2 (ex-GP2) terá aqui a sua segunda jornada dupla do ano, enquanto o campeonato de GP3 e a Porsche Supercup arrancam as suas temporadas, igualmente com jornadas duplas. Todos com corridas no sábado à tarde e no domingo de manhã.