Ainda antes dos primeiros treinos, o G.P. de Itália arrancou sob o signo das renovações… e das penalizações. No primeiro capítulo, depois de a Force India ter confirmado a continuação de Nico Hulkenberg até 2017, a Williams reconduziu a actual dupla de pilotos, Valtteri Bottas e Felipe Massa, por mais um ano. «A estabilidade é um dado importante para qualquer equipa e por isso fico feliz por anunciar esta continuidade», referiu Sir Frank Williams.
Neste momento, Mercedes, Ferrari, Williams e Sauber têm as equipas «fechadas» para 2016, enquanto na Red Bull o próprio Christian Horner afirmou não haver razões para mudar a dupla actual e na Force India só falta a equipa confirmar a opção que tem sobre Sergio Perez, o que o mexicano diz estar por dias. Com Alonso firme na McLaren, há dúvidas sobre Button (ou Magnussen?...), ficando por definir os lugares na Lotus – dependentes do negócio com a Renault que quer manter Grojean… e precisa dos milhões da petrolífera venezuelana que apoia Maldonado –, na Manor e na nova equipa Haas F1 Team (Gutierrez e Vergne bem colocados).
Mas também no capítulo dos engenheiros houve novidades, com a Ferrari a reconduzir James Allison como director-técnico até 2018. O britânico é tido como o salvador do projecto do SF15-T que, originalmente, estaria a dar valores muito maus no túnel de vento, até Allison meter mãos à obra e o alterar já na fase final de projecto. Allison já tinha trabalhado na Ferrari entre 1999 e 2005, na época dourada de Schumacher, tendo voltado em 2013, com um contrato que terminava no final deste ano.
Quanto às penalizações em lugares na grelha de partida, já era conhecida a de Carlos Sainz por troca de motor, mas há mais e pelo mesmo motivo. Confirmando as palavras de Christian Horner, também os dois Red Bull montarão motores novos em Monza (os sextos do ano), numa medida calculista para chegarem a Singapura em boa forma, numa pista onde julgam poder brilhar. Assim, tanto Ricciardo como Kvyat receberão penalização de dez lugares na grelha.
Por fim… os McLaren/Honda, quem mais?! Tanto Button como Alonso terão novos motores, o que implica mais cinco e dez lugares de penalização na grelha, respectivamente. Qual a ideia? Juntamente com a dupla troca de motores na Bélgica, os pilotos da McLaren passam a ter três motores quase novos, cada um, para tentarem evoluir os carros até ao final do ano sem mais problemas.