A Williams está convencida de que os motores Mercedes que usa têm as mesmas especificações dos dos carros oficiais que dominaram o G.P. da Austrália. «Não temos quaisquer dúvidas acerca da paridade dos nossos motores com os dos Mercedes durante o G.P. da Austrália», referiu Pat Symonds, director-técnico da Williams, garantindo que não é pelos motores que se justificam os 1,4 s que separaram Felipe Massa da «pole» de Hamilton.
Após a prova australiana, o piloto brasileiro chegou a deixar no ar a suspeição de os motores da Williams não estarem ao mesmo nível dos da equipa oficial. «Se não temos os mesmos motores – o que não posso garantir a 100% porque é difícil – temos de os ter. Porque haveria a Mercedes de ajudar a Ferrari?...», interrogou-se o brasileiro que terminou em 4.º, não conseguindo bater Vettel (Ferrari).
Declarações que elevaram alguns sobrolhos mas que, agora, o director-técnico da Williams, Pat Symonds, vem desdramatizar: «Temos excelente relação de trabalho com toda a equipa de Brixworth [departamento de motores da Mercedes] e eles estão constantemente a analisar todos os dados. Sabemos que todos os motores estão muito nivelados em termos de ‘performance’ e cabe-nos a nós desenvolver o carro para podermos bater a Ferrari»
Bob Fernley, da Force India, reforça a tese de Symionds: «Essa igualdade faz parte do contrato de fornecimento e a Mercedes foi sempre super correcta connosco». Por fim, Rob Smedley, responsável da engenharia na Williams (e engenheiro de Massa), acrescentou: «É óbvio que a vantagem da Mercedes é enorme, mas não é irrecuperável. Eles são a referência mas nós mostrámos no ano passado que conseguimos desenvolver o nosso carro tão bem ou melhor que outros. E é nisso que estamos a trabalhar».