Foi a novidade que, esteticamente, mais deu nas vistas no início dos testes de Barcelona: a asa traseira que a Williams montou no FW38 guiado por Alex Lynn, apenas na parte da manhã. Uma asa com uma… segunda asa sobreposta, como se chegou a ver nos anos 80 e 90 em pistas lentas como no Mónaco, o que até poderia ser uma pista de algo de novo a testar para a próxima prova do Mundial.
Contudo, duas pequenas aletas montadas de lado e a ultrapassar os limites regulamentares em largura – nestes testes as equipas podem experimentar algumas coisas que não respeitem exactamente os regulamentos técnicos… – mostram-nos que não é com o Mónaco que a equipa britânica se preocupa, ao mesmo tempo que montava mais sensores, nuns avantajados suportes em fibra de carbono sobre a asa dianteira.
Tudo indica que a Williams estará já a trabalhar para 2017, procurando perceber como funcionará o carro com maior carga aerodinâmica, como se espera que venha a suceder com as asas traseiras de maiores dimensões. Ao mesmo tempo, recolhe também dados que poderão ser úteis para a época em curso relativamente ao comportamento dos pneus no caso de aumentar a carga aerodinâmica na traseira, nomeadamente com maior incidência do plano da asa posterior. Lynn apenas usou esta asa na parte da manhã.