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«Iceman» parou a música e congelou a dança das cadeiras!

Quem tem um lugar chame-lhe seu! A definição do pelotão do Mundial de Fórmula 1 de 2016 estava totalmente dependente da situação de Kimi Raikkonen na Ferrari: caso o finlandês não continuasse, haveria movimentações em série, umas compensando outras, com o mercado de pilotos em enorme agitação.

Agora que a Ferrari anunciou a continuação do finlandês por mais um ano – e, ao dizer que é na Scuderia que quer terminar a carreira, Raikkonen dá a entender que 2016 será o seu último ano na Fórmula 1 –, o mercado congelou e os pilotos passaram a ver com outros olhos os lugares que ocupam agora, muito mais apetecíveis que aqueles que cobiçavam até ontem…

Sem surpresa, o «manager» de Valtteri Bottas logo apareceu a dizer que as discussões com a Williams (que tem de accionar a opção para a continuação do finlandês) estavam bem encaminhadas. O desfecho parece óbvio e, depois de a própria equipa reconhecer que Massa estava a exceder as expectativas, só algo de invulgar levará a Williams a alterar a sua dupla para 2016.

Como Bottas não sai da Williams, lá ficará, provavelmente, Nico Hulkenberg mais um ano sem uma equipa de topo para onde ir. É verdade que tem sempre o programa de Resistência com a Porsche, mas o alemão ainda é jovem e pode esperar mais um ano para, em 2017, tentar entrar numa escuderia que lhe permita lutar pelos primeiros lugares. Até lá, se conseguir manter-se na Force India já não será mau, contando para isso com o apoio de peso(s) de Sergio Perez…

No campo da Red Bull não se esperam mexidas, Ricciardo e Kvyat têm formado uma dupla equilibrada na equipa principal, Sainz e Verstappen têm dado nas vistas na Toro Rosso e têm ligações contratuais longas. Na Lotus Maldonado só estará defendido caso o petróleo venezuelano o continue a ajudar, enquanto Grosjean parece sólido, para mais quando se fala na eventual compra da equipa pela Renault que desejará contar com um rápido piloto francês.

Com Mercedes e Sauber a manterem as mesmas duplas para 2016, a Manor sempre na expectativa de aparecer algum piloto com chorudos apoios e a Haas à procura de dois nomes para a época de estreia – Gutierrez e Vergne estão bem colocados, consta que Danica Patrick é carta fora do baralho – falta… a McLaren.

Fernando Alonso está confirmado, mas a equipa ainda não decidiu se quer que Jenson Button continue, até porque tem Kevin Magnussen na «prateleira», como piloto de testes depois de ter competido num Mundial completo… O jovem dinamarquês já disse que não quer ter outro ano assim, embora não afastando a hipótese de voltar a ser piloto de reserva, mas sempre com um programa de competição em paralelo. Mas esta é das poucas incógnitas em relação ao pelotão de 2016.

Como se vê, a decisão da Ferrari em renovar com «Iceman» teve o condão de… congelar todas as movimentações do mercado de pilotos!


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Acerca do Autor

Enviado-especial do jornal «A Bola» a largas dezenas de Grandes Prémios, nunca deixou de reportar sobre o Mundial, tendo nos últimos anos alargado a sua experiência aos comentários televisivos.