A Aston Martin poderá mesmo vir a construir um motor de Fórmula 1 para fornecer a Red Bull a partir de 2021 e, antecipando essa movimentação, aumentar o envolvimento na equipa que já hoje patrocina, tornando-se já, a partir do próximo ano, o principal «sponsor» da equipa austríaca, com presença no nome oficial
O CEO da Aston Martin, Andy Palmer, referiu: «Tenho estado a negociar como apareceremos na disciplina no próximo ano, quanto ao resto, tudo dependerá de como serão os regulamentos dos motores a partir de 2021. Se pudermos melhorar o espectáculo e baixar os custos dos motores, então é provável que a Aston se interessasse em produzir um motor independente. E com esse motor independente e com esse destino na nossa mente, é óbvio que faria todo o sentido aumentar o nosso envolvimento já a partir do próximo ano».
Estando neste momento a ser debatido o modelo de motores a usar depois de 2020 e falando-se em propulsores mais simples – eventualmente V6 biturbo com sistema KERS –, mais ruidosos e mais baratos, parece ser tudo o que o chefe da Aston Martin quer ouvir.
Conta-se que esse motor não seria feito apenas pela Aston Martin mas que seria, no fundo, uma parceria entre a marca de desportivos britânica e a Cosworth que, por seu turno, ficaria também com um motor para vender às equipas mais pequenas, regressando assim à F1, onde coleccionou vitórias até ao início dos anos 90.
Por outro lado, esta história contraria por completo o outro rumor que corre e que dava conta do interesse da Porsche em regressar à F1, construindo um motor e, eventualmente, comprando a Red Bull, embora mantendo o seu patrocínio. Como dizia, recentemente, Christian Horner, director da Red Bull, «tudo o que se diga a partir de 2019 será apenas especulação»…