Uma importante reunião, para a eventual reconciliação entre a Renault e a Red Bull, com vista ao reatamento do contrato que as liga para a temporada de 2016, terá lugar este fim-de-semana, em Austin, durante o G.P. dos Estados Unidos. Foi Helmut Marko, conselheiro da Red Bull para a F1 quem o revelou a um jornal austríaco, mostrando-se esperançado em resolver, assim, o problema de motor da equipa para a próxima temporada.
Aparentemente já haverá um princípio de compromisso e, caso a reunião seja bem sucedida, os Red Bull RB12 serão motorizados pela Renault, enquanto os Toro Rosso receberão motores da Ferrari, mas com especificações de 2015. Este é, aliás, um fim-de-semana importante para a Renault, já que disponibilizará às suas duas equipas a mais recente (e grande) evolução do seu grupo propulsor!
A marca francesa utilizou as últimas onze «fichas» de desenvolvimento para esta nova versão, cuja estreia não está ainda certa já que, implicando penalizações em lugares na grelha de partida, ficará ao critério das duas equipas. «Nesta fase da época cada ponto é crucial e, tendo tido bom grau de fiabilidade nas últimas três corridas, as nossas equipas só precisam de um fim-de-semana sem problemas para mostrarem a nossa evolução», explicou Rémi Taffin, director de operações da Renault Sport F1.
«A principal evolução diz respeito ao motor de combustão interna que ganhou em potência e eficiência», revelou Taffin. Para a Renault, a estreia deste motor é de grande importância por dois motivos: porque um avanço sensível poderá ajudar a «desatar o nó» das negociações com a Red Bull; e porque diz-se que o próprio presidente da Renault, Carlos Ghosn, quererá estar seguro do potencial do motor antes de dar a luz verde definitiva para a compra da equipa Lotus…