Foram quatro anos em que António Félix da Costa trabalhou, nos bastidores, para ajudar a Red Bull a conhecer o sucesso que teve no Mundial de Fórmula 1. Nas pistas, como piloto de reserva, ou na fábrica, trabalhando no simulador para auxiliar pilotos e engenheiros a encontrar as melhores afinações para cada circuito, o piloto português teve a sua quota-parte em muitos dos sucessos da equipa nestes últimos quatro anos. Mas isso agora acabou, António Félix da Costa desligou-se da equipa de F1 da Red Bull.
Não significa isso, contudo, que o piloto português tenha terminado a sua ligação à marca de bebidas energéticas que o continuará a apoiar na sua carreira no difícil campeonato do DTM, onde conta já com uma vitória. E também, embora em menor grau, na Fórmula E, disciplina em que voltará à competição já no próximo fim-de-semana, em Punta del Este (Uruguai).
«Tudo o que tem um início tem um final e, neste caso, é um final feliz», comentou o piloto de Cascais. «Foram quatro temporadas muito boas, trabalhei com pessoas espectaculares e cresci muito enquanto piloto. Dei sempre o meu melhor de forma a ajudar a equipa, tanto nas corridas em que fui piloto de reserva, como nas muitas horas que passei no simulador em Milton Keynes a desenvolver o carro. Chegou a hora de seguir o meu caminho e focar-me no DTM e na Fórmula E. Agradeço a confiança depositada, é com carinho que me despeço desta equipa».
Félix da Costa fez ainda questão de recordar os três anos em que trabalhou com Sebastian Vettel, demonstrando a admiração com que ficou pelo piloto alemão. A partir de agora, todas as atenções estarão centradas apenas e só na Fórmula E e, dentro de alguns meses, no DTM cuja temporada apenas começará em Maio.