O nome da Porsche é cada vez mais falado em ligação à Fórmula 1, como hipótese de um regresso a partir de 2021, quando mudarem as regras dos motores e os custos forem, finalmente, contidos. Foi, aliás, essa a condição que o director financeiro da marca alemã, Lutz Meschke, colocou para que a hipótese fosse considerada. Mas os rumores mais recentes apontam para um plano muito mais ambicioso!
Segundo se fala nos bastidores, a Porsche poderia comprar a Red Bull Racing, embora mantivesse a estrutura da actual equipa praticamente inalterada. Ou seja, as instalações em Milton Keynes e a direcção entregue a Christian Horner e, na parte técnica, Adrian Newey em estreita colaboração com os engenheiros de Weissach, onde seria feito o novo motor. Assim que estes rumores apareceram, o incontornável «designer» Sean Bull tratou de imaginar como seria um Red Bull/Porsche já para 2018… o que não será certamente o caso. Mas que é fascinante, mesmo com Halo e tudo, disso não há dúvida!
As ligações da Red Bull ao Grupo VW (que integra a Porsche) são já bem antigas e este negócio permitiria a Dietrich Mateschitz – proprietário de 49% das latinhas energizantes – desligar-se da F1 enquanto proprietário. Porque continuaria como principal patrocinador da equipa que deveria, inclusive, manter a marca Red Bull na designação. Também o negócio entre a Toro Rosso e a Honda, prestes a ser anunciado, pode ter por trás a opção de compra da equipa italiana pela marca nipónica, sendo menos uma preocupação para Mateschitz.
Assim, a Red Bull mantinha as vantagens comerciais de ter a grande exposição mediática permitida pela F1, mas poupando largos milhões de euros por ano. E a Porsche poderia entrar na F1 – já depois de se estrear na Fórmula E, onde começará a competir na temporada 2019/2020 – com uma estrutura sólida e capaz de fazer dos melhores chassis da disciplina.
Para já, esta história não passa de um rumor. O que há de concreto é que a Porsche tem marcado presença nas reuniões com a FIA em que os construtores vêm debatendo que motores animarão os F1 a partir de 2021. E que marcou presença no G.P. de Itália, onde o seu director financeiro não escondeu o interesse da marca na F1, desde que os custos baixem, uma das áreas em que os homens da Liberty Media estão a trabalhar.